Na manhã deste sábado (15), a vice-presidente da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), vereadora Eliza Virgínia (PP), lamentou a ação do Ministério Público da Paraíba (MPPB)que acionou a justiça para que os professores sejam vacinados depois do grupo prioritário. “Primeiro os presidiários, depois os professores”, questionou a parlamentar.
Para Eliza, existe uma grande necessidade que os professores voltem às aulas presenciais com segurança, todos vacinados, pois não é justo que tantos alunos da rede pública fiquem presos em casa assistindo as aulas apenas de forma remota. “Todos nós recebemos com maior alegria a notícia que os professores, a partir de domingo, dia 14, seriam vacinados contra o coronavírus e que finalmente os professores da rede pública de ensino voltariam a trabalhar presencialmente”, disse.
A parlamentar informou que ficou surpresa com a notícia dessa ação por parte do MPPB. “Só que, infelizmente, para a nossa insatisfação, soubemos que o Ministério Público Federal acionou a justiça para que os professores sejam vacinados depois que todos os grupos prioritários. Os presos precisam ser vacinados, até para que continuem na prisão, mas não é justo que a educação venha depois, privando nossas crianças da liberdade de aprender da melhor forma, ao lado dos professores e colegas de sala de aula”, contou.
A vice-presidente da CMJP lamentou também a ordem de vacina do Plano Nacional de Vacinação, que coloca os presidiários à frente dos professores. Porém, Eliza se diz otimista, pois até o momento a programação de vacinação de João Pessoa irá seguir de forma normal, assim como planejando pela Prefeitura de João Pessoa, que são as pessoas em situação de rua neste fim de semana, e, provavelmente, na segunda-feira, já começam os professores.
Fonte: Assessoria
Créditos: Assessoria