A Procuradoria Geral da República (PGR) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (13) o inquérito 4386, que investiga o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) por receber R$ 800 mil de caixa 2 da Odebrecht.
No documento enviado, a PGR apresenta a manifestação e requer providências.
O ex-presidente da Odebrecht Ambiental, Fernando Reis, confirmou em depoimento que o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) negociou R$ 800 mil em duas parcelas para sua campanha eleitoral. Em troca, iria privatizar a Cagepa.
O nome de Cássio aparece na lista dos políticos que receberam dinheiro da construtora. Na lista, Cássio aparece com os apelidos de Prosador e Trovaror que, segundo um dos diretores da empresa, seriam em homenagem ao seu pai.
Já o diretor da Odebrecht Ambiental, Alexandre Barradas, revelou em detalhes em um vídeo disponibilizado pelo Estadão a negociação que fez com o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) para entrega de bandeja para a construtora a Cagepa, caso fosse eleito governador do Estado nas eleições de 2014.
“Ele disse que a cabeça do governador Ricardo Coutinho era outra e ele não vai enfrentar o sindicato e a Cagepa para poder caminhar com qualquer projeto de concessão. Com o rompimento e a candidatura do senador, a opção então era esquecer a Paraíba ou apoiar Cássio Cunha Lima, caso ele ganhasse, a gente teria oportunidade de ter o mercado”, revelou.
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