O jornalista Gutemberg Cardoso recebeu no programa Master News desta sexta-feira(16) quatro especialistas para o tradicional debate realizado em seu programa. A advogada e política Nadja Palitot, o advogado João Ramalho, e o comunicador Professo União e o sociólogo Degmar dos Anjos debateram-se temas polêmicos que movimentaram as rodas de debate nas últimas semanas.
Comentando a execução da vereadora carioca Marielle Franco, Nadja confirmou estar de preto em luto pelo acontecido e solidariedade ao sofrimento da família. Ela também afirmou não ter sido surpreendida com a notícia de que a munição utilizada no caso teve origem em forças policiais devido ao discurso mantido pela vereadora em toda a sua ação política. Degmar por sua vez contestou a informação fornecida pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jugnmann, de que as munições teriam sido roubadas de uma agência dos Correios há um ano, pois munições do mesmo lote teriam sido utilizadas em chacinas no estado de São Paulo onde os culpados eram policiais.
João Ramalho e Professor União lamentaram a morte de Marielle pela importância política e seu papel participativo nas lutas sociais em defesa de minorias. João também questionou o fato de que os executores da vereadora eram exímios atiradores e que demonstraram perícia acima do normal durante a ação.
Em seguida foi trazida a mesa a denúncia feita pela vereadora da capital, Raíssa Lacerda(PSD), de que um de seus funcionários domésticos teria sido proibido de utilizar o elevador social do prédio em que reside por causa da cor de sua pele. Todos os participantes da mesa concordaram que um caso de racismo no atual momento de nossa sociedade não pode ser visto como normal e que precisa ser investigado, mas discordaram da maneira utilizada pela vereadora para protestar contra o caso.
Outro tópico trazido para o debate foi a questão de uma limitação no horário de venda de bebidas alcoólicas na orla de João Pessoa motivado pelo recente caso onde um motorista embriagado atropelou duas atletas. A maior parte dos integrantes da mesa concordou que os casos de atropelamento poderão ocorrer independente do horário que se encerre a venda de álcool. O contraditório ficou por parte de Nadja que se opôs veementemente contra os pontos levantados pelos colegas de mesa e defendeu o fechamento dos estabelecimentos comerciais com horário determinado.
Por último os quatro participantes discutiram os perigos da depressão e a necessidade de que as pessoas prestem mais atenção naqueles que estão ao seu redor para que a depressão não termine por levar estas pessoas também tirarem suas vidas como nos vários casos de suicídio que se tem visto recentemente. Eles também defenderam que diferente do que se tem como estabelecido atualmente a depressão deve sim ser debatida com o público para que as pessoas possam conscientizar-se melhor como combater esta doença.
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Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba