VEJA VÍDEO: Joás de Brito defende simplificação do juridiquês e importância da tecnologia no meio jurídico

O jornalista Gutemberg Cardoso entrevistou na noite desta quinta-feira(23) o presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, Joás de Brito. Durante a entrevista Joás falou sobre os caminhos que tem sido buscados por ele a frente do órgão para manter as contas do órgão equilibradas em meio a crise econômica que o Brasil enfrenta, ele também falou sobre o processo de restauração do prédio sede do TJPB.

Joás inciou a entrevista falando sobre o orçamento do TJPB que segundo ele seguiria congelado desde o ano de 2016 e que também sofreria com a falta do repasse do duodécimo em sua totalidade por parte do governo do estado. Ele também analisou a relação que vem sendo vivida durante sua gestão em relação a administração financeira do órgão inclusive exaltando a integração entre todos os desembargadores que compõem o corpo do tribunal apontando que através do diálogo com os companheiros de casa foi possível superar todas as adversidades.

Em seguida Joás falou sobre a interdição do prédio sede do Tribunal de Justiça após a constatação de que o telhado do edifício encontrava-se em avançado estado de deterioração. Ele afirmou que o processo de revitalização do prédio já se encontra avançado e exaltou os serviços da equipe da casa que segundo ele teriam conseguindo agir rapidamente para atender os prazos necessários para a correta realização da obra. Joás ainda lamentou que o primeiro projeto apresentado por ele tenha sido reprovado pelo Iphaep, pois segundo ele a estrutura de madeira do telhado do edifício seria substituída por uma de aço que manteria a aparência externa original do prédio,mas combateria a ação de cupins que agem com grande força sobre os prédios históricos do centro da capital.

Ele também falou sobre a proposta que existia por parte do TJPB de redução das comarcas do estado e que ele optou por adiar a decisão para assim poder ouvir melhor a opinião do povo paraibano, segundo Joás ele decidiu por arquivar o projeto após dar ouvidos a pedidos de políticos e representantes do setor jurídico no estado. Joás deixou claro que a ideia de fechar estas comarcas surgiu atendendo um pedido do Conselho Nacional de Justiça para que se realize um enxugamento na folha do judiciário ao longo do Brasil e assim fossem fechadas as 23 comarcas no estado.