Debate

VEJA VÍDEO: Advogados debatem Projeto do Escola Sem Partido no Master News

O jornalista Gutemberg recebeu  no programa Master News desta quarta-feira(02) os advogados Luiz Pereira, Ricardo Sérvulo e Miriam Gadelha e Estela Nunes que participaram de um debate temático sobre o Projeto de Lei conhecido como Escola Sem Partido.

O jornalista Gutemberg recebeu  no programa Master News desta quarta-feira(02) os advogados Luiz Pereira, Ricardo Sérvulo e Miriam Gadelha e Estela Nunes que participaram de um debate temático sobre o Projeto de Lei conhecido como Escola Sem Partido. Durante o debate foram debatidas quais seriam as motivações que levariam a criação de projetos de lei como este e a legalidade do Escola Sem Partido.

Inicialmente os membros da mesa comentaram a importância do debate para a formação do conhecimento individual através da exposição de diferentes ideias e visões independente se políticas ou se sobre qualquer outro tema diferente. Segundo a maioria dos debatedores o perigo de um projeto como o escola sem partido residiria exatamente na possibilidade de cerceamento das ideias contraditórias caso o projeto venha a ser aprovado.

Unica pessoa na mesa favorável ao projeto, Luiz Pereira esclareceu que sua defesa apesar da consciência de que o projeto de lei é inconstitucional deve-se ao fato dele propor um ensino sem nenhum tipo de doutrinação por parte de professores que poderiam terminar por sentirem-se tentados a influenciarem seus alunos a compactuarem com ideologias ou crenças adotadas pelo próprio professor.

Outra crítica feita por Miriam Gadelha seria que além de mal redigido os vários projetos que proporiam ‘escolas sem partido’ ao longo do Brasil seriam nada além de cópias do projeto original apresentado pelo senador Magno Malta que teria sido arquivado no Senado Federal devido a fragilidade de sua redação que impediria o projeto de seguir adiante.

Seguindo a mesma linha Estela Nunes explica que muito do que é proposto no escola sem partido não necessitaria de uma nova lei pois já seria encoberto por diferentes leis da Constituição Federal de 1988. Ela ainda acrescentou que o projeto em maior parte seria apenas mais do mesmo e o que seria apresentado de novo é extremamente perigoso.

Retomando a palavra Miriam apontou que uma das possíveis causas para o surgimento de projetos de lei deste tipo seria um senso comum dentro da sociedade de que os professores estariam em sua totalidade doutrinando seus alunos e que esta doutrinação seria feita exclusivamente em favor dos movimentos ditos de esquerda.

Estela completou a linha de pensamento afirmando que este erro seria criado por uma visão existente de que os estudantes seriam indivíduos que unicamente aceitariam tudo que lhes é apresentado pelos professores como uma verdade absoluta sem utilizar seu senso crítico para contestar o que lhe é dito.

Ricardo Sérvulo por sua vez defendeu parcialmente o projeto ao afirmar que teria medo dos excessos, pois todos os comportamentos excessivos poderiam ter uma influência terrível sobre a formação dos indivíduos e por consequência da sociedade. Para ele seria necessário compreender que o professor possui sim um papel influente na formação de sues alunos e uma realidade que hoje pode aparentar favorável para o grupo que combate o escola sem partido poderá tornar-se contrário ao mesmo.  Assista ao debate completo abaixo:

https://www.facebook.com/Masterizando/videos/1729090273812906/?t=3506

 

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba