Um projeto de pesquisa vinculado ao Laboratório de Estudos em Envelhecimento e Neurociências (LABEN) da UFPB está disponibilizando sessões gratuitas de uma proposta terapêutica para auxiliar na reabilitação de pessoas que sofreram Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVC)
O objetivo é garantir uma melhora na qualidade de vida dos pacientes. Junto às sessões, eles também receberão intervenções com fisioterapia focada na função motora.
A ação oferece vagas até o mês de agosto deste ano e tem como público-alvo pessoas de ambos os sexos, sendo os critérios para a participação: ter tido um único AVC, do tipo isquêmico, entre 3 a 6 meses; ter acima de 18 anos; residir em João Pessoa – PB ou regiões próximas e ter a possibilidade de se deslocar para a UFPB (Campus I – João Pessoa). Caso o paciente se enquadre, será submetido a sessões gratuitas.
O cadastro dos interessados pode ser realizado por telefone ou WhatsApp. Basta entrar em contato com os números: (83) 98640-8482 – Eloise Lima (pesquisadora responsável), (83) 99165-9843 – Vitória Calado (pesquisadora colaboradora) ou (83) 98877-1373 – Rebeca Laurentino (pesquisadora colaboradora).
A pesquisa
O ensaio clínico busca avaliar os efeitos terapêuticos da otimização da dosagem de Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC) sobre a função motora de membros inferiores em pacientes após AVC isquêmico, comparados aos indivíduos submetidos a ETCC simulada.
O intuito é aumentar a recuperação dos membros inferiores para melhorar não apenas o desempenho motor, como também proporcionar benefícios adicionais sobre a reabilitação do AVC, melhorando o bem-estar e a qualidade de vida dos pacientes.
Como é o tratamento
As sessões durarão em média uma hora, em que 20 minutos serão dedicados à ETCC. No tempo restante, será aplicado um protocolo de fisioterapia focado na melhora da função motora do paciente.
Os participantes receberão 10 sessões de ETCC em dias alternados (três vezes por semana). Para a estimulação será utilizado um neuroestimulador (TCTResearch). Ao final de cada sessão, serão avaliados os pontos positivos e ainda qualquer efeito desagradável ou possíveis efeitos adversos.
A pesquisa será realizada de janeiro a dezembro de 2022. Ao final, os participantes receberão uma devolutiva, informando todos os resultados após o protocolo, sendo a diferença entre a pré e pós intervenção baseada nas escalas usadas que avaliam função motora, qualidade de vida e equilíbrio. Além disso, o intuito é que os resultados sejam publicados em revistas científicas.
Fonte: Portal Correio
Créditos: Polêmica Paraíba