Navio-Aeródromo

Treze marinheiras fazem parte da tripulação do maior navio da Marinha do Brasil, que está atracado em Cabedelo

Ao embarcarem no início do ano, as marinheiras enfrentaram o desafio de navegar por mais de 20 dias em alto-mar, ao longo da costa brasileira, como parte da Operação “Aspirantex” 2024.

foto: reprodução
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Conheça as treze marinheiras que fazem parte da tripulação do Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”, oriundas da primeira turma feminina do Corpo de Praças da Armada da Marinha do Brasil (MB). Ao embarcarem no início do ano, as marinheiras enfrentaram o desafio de navegar por mais de 20 dias em alto-mar, ao longo da costa brasileira, como parte da Operação “Aspirantex” 2024.

Elas se matricularam na Escola de Aprendizes-Marinheiros de Santa Catarina (EAMSC) em janeiro de 2023, juntamente com os candidatos masculinos, e completaram o Curso de Formação de Marinheiros para a Ativa (C-FMN) em 11 meses, sob regime de internato, de segunda a sexta-feira. Durante esse período, receberam treinamento militar-naval e começaram a se qualificar em uma das áreas de sua escolha no momento da inscrição: apoio, mecânica e eletroeletrônica. Na classificação final do curso, a Marinheira Larissa Pacheco Afonso de Almeida conquistou o primeiro lugar e, por mérito, optou por servir no NAM “Atlântico”, por ser o maior navio da América Latina.

A rotina na EAMSC era desafiadora. O dia começava cedo, às 5h, e só terminava tarde, às 22h. Quando questionada se recebeu tratamento diferenciado por ser mulher, Larissa esclareceu que todas as candidatas a aprendizes foram tratadas da mesma forma que os homens. Ela acredita que a presença de mais mulheres na Força é o futuro, com mais oportunidades em diversas carreiras. Das 48 mulheres aprovadas no concurso, 45 concluíram com êxito o curso de formação.

Como Marinheiras, precisam embarcar em navios da MB por um ano, para executar tarefas de manutenção, operação de equipamentos e sistemas, conservação de compartimentos e atendimento de serviços gerais e específicos de bordo. No NAM “Atlântico”, elas atuam em setores como administração, saúde, operações, alimentação, aviação e armamento. A bordo, as 13 militares recém-embarcadas se sentem acolhidas. “Assim que chegamos, soubemos que iríamos para a Operação ‘Aspirantex’. Abraçamos o trabalho e isso facilitou nossa integração com a tripulação.

Com Click PB