Saúde

Tipo de AVC que matou intérprete do Louro José representa apenas 15% dos casos da doença

A cada seis segundos alguém morre de Acidente Vascular Cerebral (AVC) no mundo, sendo esta a segunda maior causa de morte, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Um AVC hemorrágico, causado por um aneurisma cerebral, foi responsável pela morte do ator e intérprete do Louro José, Tom Veiga, no último domingo (1º). Existem dois tipos da doença: isquêmica (representa 85% dos casos) e hemorrágica (15% dos casos).

 

A cada seis segundos alguém morre de Acidente Vascular Cerebral (AVC) no mundo, sendo esta a segunda maior causa de morte, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Um AVC hemorrágico, causado por um aneurisma cerebral, foi responsável pela morte do ator e intérprete do Louro José, Tom Veiga, no último domingo (1º). Existem dois tipos da doença: isquêmica (representa 85% dos casos) e hemorrágica (15% dos casos).

A neurologista do Hapvida, Kristel Back Merida, explica que apesar de menor ocorrência, este tipo de AVC costuma ser mais grave, isso porque a hemorragia pode não parar e além de interromper o oxigênio do neurônio causa aumento da pressão intracraniana, o que dificulta o quadro clínico da pessoa acometida.

Kristel Back Merida esclarece que os sintomas da doença variam do tamanho e localização da hemorragia, mas afirma que de forma geral o AVC Hemorrágico tende a causar dor de cabeça súbita e intensa, além de diminuição do nível de consciência. “Pode ou não estar associado a um sinal focal, como perda de força de uma parte do corpo, alteração da simetria da face, dificuldade da fala, tontura etc”, destaca.

A neurologista do Sistema Hapvida explica que o AVC Hemorrágico tem várias causas e que para cada uma existe um tratamento específico, sendo possível diagnosticar alterações dos vasos intracranianos, como má formação arterial ou aneurismas, antes do AVC acontecer, com exames específicos que estudam a vascularização do cérebro.

De acordo com a médica, após diagnosticar o problema, pode-se considerar para o tratamento um procedimento neurocirúrgico ou endovascular, através de um cateterismo direto no vaso acometido. Kristel Back Merida lembra ainda que pode ocorrer AVC hemorrágico em pessoas com vascularização do cérebro normal, mas que sofrem um estresse hemodinâmico intenso, como picos de hipertensão arterial, uso de drogas ou cigarro entre outros.

Entenda a diferença – No AVC isquêmico há o bloqueio de uma artéria, impedindo que o sangue chegue até o cérebro. Já no hemorrágico ocorre a ruptura de um vaso intracraniano.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba