A taxa de desocupação na Paraíba foi de 11,1%, no 1º trimestre deste ano, a 8ª maior do país, junto com o Piauí (11,1%), conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C) Trimestral, divulgada nesta quinta-feira (18), pelo IBGE. Embora tenha ficado acima da média do Brasil (8,8%), o percentual ficou abaixo da do Nordeste (12,2%).
O indicador paraibano teve um leve ganho, mas, estatisticamente, considera-se que permaneceu estável em relação ao constatado no 4º trimestre de 2022 (10,3%). Por outro lado, em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior (14,3%), houve uma redução significativa na taxa, de 3,2 pontos percentuais. Com isso, o levantamento aponta que, nos primeiros três meses deste ano, a Paraíba tinha 187 mil pessoas de 14 anos ou mais de idade que estavam desocupadas, ou seja, não estavam trabalhando, mas adotaram alguma medida para buscar uma ocupação. No último trimestre de 2022, esse número era de 174 mil e, no primeiro trimestre desse mesmo ano, era de 240 mil.
Por sua vez, o total paraibano de pessoas ocupadas passou de 1,51 milhão, nos últimos três meses de 2022, para 1,49 milhão, no primeiro trimestre deste ano. Em decorrência disso, o nível da ocupação no estado passou de 46,9% para 46,3%, uma redução 0,7 ponto percentual, que, estatisticamente, é considerada como estabilidade. Esse nível de ocupação paraibano foi menor que os observados nas médias nacional (56,1%) e regional (47,1%). A proporção é calculada com base no número de pessoas ocupadas em relação ao total daquelas que estão em idade de trabalhar, ou seja, que têm 14 anos ou mais.
Já o total da população ocupada informalmente, no primeiro trimestre deste ano, no estado, era de 747 mil pessoas. Esse número indica uma pequena redução, tanto frente ao mesmo período de 2022 (762 mil), como em relação ao último trimestre desse ano (771 mil), reduções essas estatisticamente pouco significativas. Desse modo, a taxa estadual de informalidade nos primeiros três meses de 2023 foi de 50%, superior à média brasileira (39%), mas inferior à da região Nordeste (51,7%).
A taxa composta de subutilização da força de trabalho, que indica a proporção de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial, em relação à força de trabalho ampliada, foi de 28,3%, no primeiro trimestre deste ano. O percentual foi maior que a média nacional (18,9%), mas menor que a regional (30,3%).
No primeiro trimestre deste ano, na Paraíba, o rendimento médio real e habitual de todos os trabalhos das pessoas ocupadas era de R$ 2.083. O valor estava bem abaixo da média brasileira, de R$ 2.880, mas ficou um pouco acima da média do Nordeste, de R$ 1.979.
Fonte: Assessoria
Créditos: Assessoria