Epidemia

Surtos de conjuntivite pelo Brasil alertam para perigo de epidemia na Paraíba

Com novos surtos de conjuntivite nos estados de São Paulo e Pernambuco, o restante da população brasileira entrou em estado alerta para prevenir-se contra a doença.

Com novos surtos de conjuntivite nos estados de São Paulo e Pernambuco, o restante da população brasileira entrou em estado alerta para prevenir-se contra a doença. A conjuntivite pode ter diferentes causas e costuma ser muito contagiosa. Em pernambuco o número de casos registrados da doença já superou o número de ocorrências relatados durante todo o ano de 2017. Esta epidemia em um dos nossos estados vizinhos acende uma luz amarela para os paraibanos alertando que nosso estado corre também o risco de viver um surto da doença em 2018.

Apesar de abaixo dos números registrados em Pernambuco, na Paraíba já foram registrados mais de 600 casos de conjuntivite apenas no primeiro trimestre deste ano. No município sertanejo de Sousa foram registrados mais de 150 casos durante o mês de abril. Apesar de o número registrado neste ano ainda estar abaixo do total de 2017 onde foram confirmados 1.777 casos da doença, os altos números registrados no último mês podem servir de alerta para o surgimento de uma epidemia que além de Pernambuco também já atingiu Fortaleza e Salvador.

A CONJUNIVITE

A conjuntivite é uma inflamação ou irritação que atinge a conjuntiva, uma película que recobre a parte branca de nossos olhos. Ela pode ser causada por uma infecção bacteriana ou viral, por uma alergia, por fungos ou em alguns casos a conjuntivite pode ser transmitida através de fluídos corporais durante o ato sexual. Mais comuns as formas viral e bacteriana da doença são as que mais devem preocupar a população, devido a sua rápida disseminação através do contato com objetos infectados. A conjuntivite alérgica também é relativamente comum, mas é menos preocupante para a maioria da população, pois não pode ser transmitida.

Os principais sintomas da conjuntivite são: olhos vermelhos e lacrimejantes, inchaço nas pálpebras, intolerância à luz e visão embaçada ou borrada. No caso de indivíduos com conjuntivite alérgica também é comum que a pessoa doente tenha coriza e espirre com frequência. Apesar de facilmente diagnosticável a maior dificuldade dos oftalmologistas ao dar o diagnóstico de um paciente com a doença é descobrir a causa da doença, pois as três formas se assemelham entre si na maioria dos sintomas podendo gerar uma confusão acerca da origem da doença.

O aumento de casos de conjuntivite em períodos frios do ano é comum devido ao fato das pessoas passarem a aglomerar-se mais em ambientes fechados, mas caso o indivíduo tome os devidos cuidados ele pode se resguardar do risco de pegar a doença. Trocar constantemente as roupas de cama e os lençóis, lavar constantemente as mãos, não compartilhar toalhas ou maquiagem e não coçar os olhos podem ajudar um indivíduo a evitar a conjuntivite.

Para as pessoas que mesmo tomando os devidos cuidados acabaram pegando a doença o tratamento da conjuntivite se resume a utilização de um colírio que seja receitado pelo oftalmologista e compressas sobre os olhos para aliviar o incomodo causado pela doença, quando o tratamento é feito de forma adequada a cura da doença costuma ser rápida.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba