Educação

SUCATEAMENTO: Unipê transforma metade dos cursos em EAD e anuncia novas demissões de professores

Nesta semana o Centro Universitário de João Pessoa - Unipê deu início a uma nova onda de demissões em massa. A instituição de ensino que pertence ao grupo Cruzeiro do Sul já havia virado tema de reportagens pelas demissões de profissionais responsáveis pelo ensino nos cursos oferecidos voltou a realizar esta ação durante a pandemia.

Nesta semana o Centro Universitário de João Pessoa – Unipê deu início a uma nova onda de demissões em massa. A instituição de ensino que pertence ao grupo Cruzeiro do Sul já havia virado tema de reportagens pelas demissões de profissionais responsáveis pelo ensino nos cursos oferecidos voltou a realizar esta ação durante a pandemia.

Além da crise econômica causada pela pandemia do cocid-19 a instituição informou que 50% dos cursos da Unipê passarão a serem ofertados na modalidade EAD resultando numa diminuição dos quadros do mesmo. Foram demitidos professores, servidores de secretarias e funcionários do setor administrativo. A média de demissões de professores foi de seis a oito docentes por curso.

O sucateamento dos quadros vem acontecendo desde a aquisição da faculdade pela Cruzeiro do Sul, em 2018. Desde então, houve demissões em massa nos últimos dois anos, inclusive com a dispensa de profissionais gabaritados, que foram os responsáveis por fazer da UNIPÊ uma das universidades mais bem avaliadas e requisitadas em anos passados.

Alunos também reclamam da ausência de medidas econômicas para o corpo discente em meio à pandemia. Uma aluna do curso de medicina disse ao PB Agora que não apenas não houve renegociação de mensalidades, como teve que arcar com um aumento de  cerca de R$ 500 nos seus gastos mensais. Lá, o estudante deve desembolsar quase R$ 8 mil/mês para poder cursar medicina.

A reportagem tentou entrar em contato com a universidade para obter dados sobre a quantidade de servidores afastados nessa nova leva de demissão, bem como desde que a Cruzeiro do Sul assumiu o comando da instituição, mas não obtivemos resposta, até agora.

Fonte: PB Agora
Créditos: PB Agora