crescimento

Setor de serviços na Paraíba registra maior crescimento do Nordeste, mostra IBGE

O índice paraibano em janeiro sobre dezembro também registrou alta de 4,4% e liderou a taxa de crescimento entre os nove Estados do Nordeste

Imagem: reprodução/internet
Imagem: reprodução/internet

O volume do setor de serviços na Paraíba apresentou o maior crescimento entre os Estados da Região Nordeste em janeiro deste ano, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).

Nos dados que foram divulgados, nesta sexta-feira (15), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Paraíba registrou alta de 8,7% em janeiro sobre o mesmo mês do ano passado, além de alta bem acima do País (2,8%).

Ranking no Nordeste

O Estado da Paraíba liderou a taxa entre os Estados do Nordeste nos dois indicadores: crescimento de janeiro sobre dezembro (4,4%) e de janeiro/24 sobre janeiro/23 (8,7%). No indicador de janeiro deste ano sobre o ano passado.

Desempenho das Atividades

Segundo o IBGE, houve alta em quatro das cinco atividades de serviços em janeiro ante dezembro. São elas: setor de informação e comunicação; serviços profissionais, administrativos e complementares; transportes; outros serviços.

Ao analisar o comportamento do segmento informação e comunicação, o gerente da pesquisa do IBGE, Rodrigo Lobo, disse que o destaque ficou com serviços audiovisuais.

Impulsionados pelo crescimento da receita das empresas que atuam com exibição cinematográfica, programadoras de conteúdo para TV fechada e plataformas de streamings. Com o período de férias, as salas de cinema acabaram recebendo mais público e aumentando o faturamento das empresas desse segmento.

Rodrigo Lobo

Ele destacou também o aumento da receita das empresas que trabalham com edição integrada à impressão de livros em função da produção de material didático direcionado às escolas.

O que mede a pesquisa

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS)  produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços do país e dos Estados, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro.