O Sesc e o Senac correm o risco de ter uma redução de 5% no orçamento, o que pode resultar em aumento dos preços e redução dos serviços prestados, entre outras situações, como o fechamento de unidades.
Isso se porque foi aprovado pela Câmara Federal a MP 09/2023 (transformada no PLV 09/2023) que prevê que 5% dos recursos do Sesc e ao Senac, provenientes da contribuição de empresas do comércio de bens, serviços e turismo, sejam destinados à Empresa Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur).
Para evitar a aprovação, o Sistema S se mobilizou e está cumprindo um abaixo-assinado solicitando o apoio da população para que seja uma à causa, através da assinatura de uma petição pública.
O QUE DIZ O DOCUMENTO:
A promoção do Brasil no exterior não pode ocorrer em detrimento dos interesses dos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e das demandas sociais e educacionais do povo brasileiro. Os artigos 11 e 12 do PLV nº 09/2023, que estão em análise do Senado, repassam 5% dos recursos destinados ao Sesc e ao Senac para a Embratur.
A redução do orçamento pode acarretar o encerramento das atividades do Sesc e do Senac em mais de 100 cidades brasileiras e mais de R$ 260 milhões deixariam de ser investidos em atendimentos gratuitos.
No caso do Sesc, seriam fechadas 36 unidades, com corte de 1.994 empregos, e haveria redução de 2,6 milhões de quilos de alimentos distribuídos pelo premiado Programa Mesa Brasil Sesc. Além disso, haveria a supressão de 2,6 mil exames de saúde e de 37 mil atendimentos em atividades de lazer. Cerca de 2 mil apresentações culturais, com público estimado em 14 milhões de pessoas, deixariam de ser realizadas.
No caso do Senac, o desvio seria responsável pelo fechamento de 29 centros de formação profissional, encerramento de 31.115 mil matrículas gratuitas e mais de 7 milhões de horas-aula de cursos reduzidas. Além da demissão de 1.623 pessoas e do fim de 23 laboratórios de formação específica para a área do Turismo.
Defenda o Sesc e o Senac.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba