O secretário de Saúde do Estado da Paraíba, Geraldo Medeiros, rebateu as falas do secretário da mesma pasta do município de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio, que jogou para o Estado a culpa na demora de atendimentos em João Pessoa. Conforme Adalberto, macas ficariam retidas no Hospital de Trauma Senador Humberto Lucena, impedindo a as ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de agirem.
Geraldo lembrou que são apenas 11 ambulâncias da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) e outras três, de outros municípios da Grande João Pessoa, para atender uma região que conta com mais de um milhão de habitantes que o problema das macas retidas existe, mas é não é rotina no hospital e que os pacientes só podem sair da maca quando estiverem estabilizados.
“É preciso ser questionado se 14 ambulâncias do Samu são suficientes para atendar toda a Grande João Pessoa, com mais de um milhão de habitantes. O que ocorre é que o Hospital de Trauma de João Pessoa, principalmente nos fins de semana, se tornou uma referência em todo o Estado e há uma sobrecarga. Tivemos mais de 100 pacientes graves atendidos neste final de semana e momentaneamente estes pacientes são impedidos de saírem da maca porque a prioridade é salvar as vidas deste pacientes através da estabilização deles. É um problema que pode ocorrer, mas não é a rotina do hospital”, esclareceu.
Geraldo ironizou ainda a ‘falta de conhecimento’ de Adalberto, que comparou o Ortotrauma de Mangabeira, popular ‘Trauminha’, que é gerido pela gestão Cartaxo, com o Trauma ao afirmar que lá não ocorria o problema da retenção de macas.
“Quem entende de hospital, não pode comparar o Trauminha, que não tem resolutividade, com o Trauma de João Pessoa. Somente a opinião de quem não entende de gestão, do que é um hospital, pode fazer essa comparação”, finalizou.
Fonte: Paraíba Já
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