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Saúde alerta que cada contaminado por Covid-19 infecta três pessoas, na Paraíba 

Pelo quarto dia seguido a Paraíba apresentou um número de casos novos de covid-19 acima de 2 mil e o diretor da Escola de Saúde Pública da Paraíba (ESP), Felipe Proenço destacou a necessidade da população se vacinar e seguir os demais protocolos de saúde.

“Temos uma taxa de transmissão bastante elevada. Cada pessoa tem infectado outras três. São números que não eram registrados desde junho de 2021. É um momento de muita síndrome gripal causada pela influenza A (H3N2) e também pela covid-19, por isso precisamos estar bem atentos”, disse em entrevista ao Programa Tribuna Livre, da TV Arapuan.

Segundo Proenço, existem três questões-chave que devem ser seguidas pela população: a primeira é a vacinação, caso a pessoa não tenha tomado a segunda dose, ou não tenha buscado a dose de reforço, os postos estão abertos; segundo tem o isolamento domiciliar. Qualquer pessoa com tosse, coriza, febre, a orientação é que não saia de casa e use máscara mesmo dentro da casa para evitar contaminar outras pessoas; a terceira recomendação do diretor é o isolamento social, distanciamento e uso de máscara que são itens importantes em momento de alta da transmissão da covid-19.

“O que aumenta primeiro é o número de casos e depois a pressão sobre o sistema hospitalar e então o número de óbitos. Nesse momento a vacinação tem influenciado [no não aumento dos casos] ela não evita a contaminação, mas evita casos moderados e graves, porém como o número [de contaminados] é muito alto, além das pessoas não vacinadas, vamos acabar tendo um aumento de ocupação de leitos e óbitos. As medidas de segurança são fundamentais para não enfrentar momentos como outros”, afirmou.

O diretor destaca que as pessoas com casos leves tem um ou dois dias de febre, tosse e devem usar máscara em casa. “Elas podem procurar o Alô Saúde (3211-9844) de segunda a sexta-feira, das 08h às 18h. O serviço vai fazer uma avaliação por teleconsulta, e então a pessoa será orientada a procurar ou não o serviço de saúde presencial. Quem não está com falta de ar, nem sensação de desmaio… esses casos mais leves serão avaliadas a necessidade de atendimento presencial”, completou.

 

 

Fonte: Polêmica Paraíba com paraia.com.br
Créditos: Polêmica Paraíba