Os líderes do MDB e do DEM na Câmara dos Deputados informaram nesta segunda-feira (27) que as bancadas vão deixar o chamado “Centrão”, grupo informal de partidos que, recentemente, passou a integrar a base do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O grupo é comandado pelo líder do Progressistas, Arthur Lira (AL).
O movimento enfraquece politicamente o deputado, que nos bastidores é visto como ‘rival’ do líder da maioria, o deputado paraibano Aguinaldo Ribeiro(PP) na futura disputa pela Presidência da Câmara. Apesar de nos bastidores da Câmara essa informação já ser levada em conta, oficialmente o afastamento dos partidos do bloco tem outra conotação.
“Vamos seguir carreiras autônomas. Posicionamento regimental, requerimentos, urgência, uma burocracia que não fazia mais sentido. Impacto sobre sucessão é um efeito colateral, não causa. Só trataremos disso depois das eleições municipais”, afirmou o líder do DEM, o deputado paraibano Efraim Filho ao G1.
O líder do bloco, Arthur Lira, comentou o assunto no Twitter e encarou como ‘natural’ a movimentação dos partidos. Segundo ele, o bloco foi formado para votar o orçamento e é natural que se desfaça. “Ele deveria ter sido desfeito em março, o que não aconteceu por conta da pandemia”, disse. Com a saída de DEM e MDB, o bloco passa dos atuais 221 para uma bancada de 158 deputados federais.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba