O acidente em Capitólio, Minas Gerais, que matou 10 pessoas após uma rocha de um dos paredões que formam um cânion cair no lago de Furnas, acendeu um alerta para desastres naturais na Paraíba. Existe risco de erosão de falésias na Paraíba?
Em entrevista ao Polêmica Paraíba, o secretário de meio ambiente de Conde, Walber Farias, destacou que o risco é iminente, principalmente no período de grandes chuvas, ele informou que acontece o monitoramento de áreas de maior risco e que as falésias são consequência do avanço do mar junto com a falta do sistema de drenagem que o município não tem.
O secretário afirmou que a defesa civil trabalha no monitoramento do litoral, Walber disse ainda que trabalha a possibilidade da instalação de placas para “orientar banhistas e turistas sobre locais mais críticos.”
Walber lamentou o acidente em Minas Gerais e citou a criação de uma comissão nacional de mapeamento de áreas de riscos, ele destacou que irá procurar conseguir recursos junto ao grupo.
“Nós não fazemos parte, deve ser uma comissão interna… tentaremos conseguir recursos para custear projetos de contenção do mar”, ele disse ainda que município nenhum dispõe de recursos para este tipo de projeto.”
“São projetos caros, que exigem recursos federais, o Conde não vai ser diferente dos outros municípios , mas vamos tentar sempre que possível, sempre com a ajuda da academia com projetos específicos e com o governo federal para conseguir recursos,” explicou.
OUÇA:
Em janeiro deste ano, o Jornal da Paraíba destacou o perigo que banhistas correm ao se abrigarem próximo a uma casa construída na parte de cima de uma falésia em Carapibus, o imóvel já perdeu uma grande área, por causa das erosões que acontecem das ondas do mar com os paredões de pedra, que são de 14 a 15 metros, o equivalente a um prédio de 4 andares.
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O secretário recomendou que, no período de chuva, as pessoas que fazem o uso do espaço, não se abriguem debaixo das falésia, para que possam evitar acidentes.
O geógrafo e professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Saulo Vital, explicou ao portal, que o risco de acidentes é grande e que alguma providência precisa ser tomada.
Ele ainda explica que é preciso ser feito um mapeamento de riscos e criar um gerenciamento das áreas, com placas e profissionais orientando as pessoas no local.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba
