Dentre as supostas irregularidades detectadas em auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE), divulgada nesta sexta-feira (07), está a de que cerca de 30 pessoas menores de idade tomaram a vacina contra a Covid-19 na Paraíba, o que é uma falha em relação ao Plano Nacional de Imunização (PNI).
Embora corresponda a apenas 0,005% do total de doses aplicadas no estado, é um erro preocupante, já que ainda não há consenso científico sobre os efeitos das vacinas em pessoas menores de 18 anos.
Além disso, nesse caso, a quantidade de imunizantes utilizada de forma incorreta deixou de ser aplicada em pessoas que de fato estão na lista de prioridades.
O relatório do TCE aponta outras irregularidades: quase 55 mil pessoas do outros estados e pelo menos 341 pessoas que já estariam mortas foram vacinadas na Paraíba. Na lista, há também o uso de CPFs inexistentes de 8.973 pessoas, que ainda deverá ser objeto de explicações pelas autoridades.
Culpa dos municípios
Segundo o secretário de saúde da Paraíba, o médico Geraldo Medeiros, são os municípios paraibanos que devem responder pelas irregularidades encontradas na auditoria do TCE. “É prerrogativa dos municípios. A atribuição da Secretaria Estadual de Saúde é receber, armazenar e distribuir as vacinas. O ato de vacinar, a digitação correta dos dados do vacinado no Sistema Integrado do Programa Nacional de Imunização e a responsabilidade civil destes atos representam atribuição dos municípios”, explicou.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba