O Ministério da Defesa encaminhou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta quarta-feira (09), o relatório produzido pela equipe técnica das Forças Armadas acerca da fiscalização do sistema eletrônico de votação. Em documento de 63 páginas, as forças armadas citam uma suposta falta de informações necessárias para uma auditoria completa dos sistemas eleitorais, entretanto não apresentam indícios de fraudes no pleito.
Em diferentes trechos, o estudo fala de dificuldades que os militares tiveram para realizar o trabalho de fiscalização das eleições — uma crítica ao TSE –, sugere melhorias, mas não valida nenhuma suspeita sobre irregularidades no pleito que terminou há dez dias.
De acordo com o documento, observou-se que de todo o trabalho realizado, (…) “devido à falta de esclarecimentos técnicos oportunos e de acessos aos conteúdos de programas e bibliotecas, não foi possível fiscalizar o sistema completamente”.
“Cabe destacar que o documento foi produzido por uma equipe composta por oficiais de carreira especialistas em gestão e operação de sistemas de tecnologia da informação; em engenharia de computação e de telecomunicações; em defesa cibernética; entre outras; e seguiu rigorosamente os parâmetros estabelecidos na Resolução nº 23.673, de 14 de dezembro de 2021, do TSE”, disse o órgão por meio de nota.
O relatório apresenta observações, conclusões e sugestões relacionadas, especificamente, ao sistema eletrônico de votação, conforme as atribuições definidas pelo Tribunal às entidades fiscalizadoras. “É importante ressaltar que o trabalho dos militares se norteou pela estrita observância da legalidade, pela elevada capacidade técnica e pela colaboração com a Justiça Eleitoral”, reforçou o Ministério da Defesa.
Leia o relatório na íntegra aqui.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba