COMBATE À CEFALEIA

Quatro de cada cinco pacientes de covid-19 têm dor de cabeça; problema também afeta 90% dos trabalhadores que usam EPIs

Um estudo desenvolvido pela Sociedade Portuguesa de Cefaleias (SPC) com a MiGRA Portugal (Associação de Doentes com Enxaqueca e Cefaleia) apontou que 90% dos trabalhadores atribuiu o início de crises de cefaleia, conhecido como dor de cabeça, ao uso de equipamentos de proteção individual (EPI) como óculos, viseiras e máscaras, indispensáveis nesse período de pandemia. Este problema, que causa grande incômodo, vem se tornando mais comum na pandemia e é um dos sintomas de quatro de cada cinco pacientes hospitalizados por covid-19.

Um estudo desenvolvido pela Sociedade Portuguesa de Cefaleias (SPC) com a MiGRA Portugal (Associação de Doentes com Enxaqueca e Cefaleia) apontou que 90% dos trabalhadores atribuiu o início de crises de cefaleia, conhecido como dor de cabeça, ao uso de equipamentos de proteção individual (EPI) como óculos, viseiras e máscaras, indispensáveis nesse período de pandemia. Este problema, que causa grande incômodo, vem se tornando mais comum na pandemia e é um dos sintomas de quatro de cada cinco pacientes hospitalizados por covid-19.

Nesta quinta-feira (2), Dia Nacional do Combate à Cefaleia, o médico da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital do Hapvida em João Pessoa, Thiago Diniz, explica que o uso de EPIs causa compressão externa na face e no crânio, o que por uso prolongado pode causar a cefaleia. “Como estamos em meio a uma pandemia, o uso dos EPIs é de extrema importância”, destaca.

Thiago informa que períodos curtos de descanso com a retirada dos equipamentos, em ambiente seguro e se mantendo hidratado, podem reduzir a incidência das cefaleias.

Sequela Covid – Um outro estudo, publicado na revista médica mensal JAMA Network Open, que envolveu representantes de 13 países em quatro continentes, identificou que quatro a cada cinco pacientes hospitalizados por covid-19, desenvolve algum tipo de problema neurológico, tendo a cefaleia como um dos sintomas mais comuns.

Nesse sentido, o médico Thiago Diniz aponta que uma cefaleia que se inicia durante a fase aguda da doença e persiste após essa fase pode indicar uma possível sequela pós-covid-19.

Thiago lembra que as cefaleias, de forma geral, podem ser tratadas. “O tratamento envolve vários tipos de medicações, de formas isoladas ou associadas. Para um tratamento adequado baseado no tipo de cefaleia desenvolvida, um profissional médico deve ser consultado”, orienta e finaliza.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba