Reconhecimento

Professor de São Mamede na Paraíba está entre os 100 mil pesquisadores mais influentes do mundo

Em um universo de quase 7 milhões de cientistas de uma ampla base de dados sobre pesquisadores de todo o mundo, um docente da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) figura entre os 100 mil pesquisadores mais influentes do mundo. O professor Rômulo Alves, natural da cidade de São Mamede, na Região Metropolitana de Patos, do Departamento de Biologia da Instituição, integra a lista divulgada em recente artigo publicado pela revista Plos Biology, que contém os dados quantitativos para os cientistas mais citados em todo o mundo.

Em um universo de quase 7 milhões de cientistas de uma ampla base de dados sobre pesquisadores de todo o mundo, um docente da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) figura entre os 100 mil pesquisadores mais influentes do mundo. O professor Rômulo Alves, natural da cidade de São Mamede, na Região Metropolitana de Patos, do Departamento de Biologia da Instituição, integra a lista divulgada em recente artigo publicado pela revista Plos Biology, que contém os dados quantitativos para os cientistas mais citados em todo o mundo.

O estudo divulgado utiliza uma base de dados contendo 6,88 milhões de cientistas. O indicador numérico é composto por, pelo menos, seis diferentes métricas de citação, com arquivos que mostram o desempenho de longo prazo para cada um dos 100 mil cientistas, bem como o desempenho em um único ano, de modo que não cria viés de comparação com jovens pesquisadores.

As métricas utilizadas para chegar aos dados sobre os 100 mil cientistas mais influentes no mundo utilizam um banco de dados que fornece informações padronizadas sobre citações, coautoria, citações para artigos em diferentes posições de autoria, entre outros aspectos. A base mostra dados separados sobre o impacto de carreiras com tempos distintos. São fornecidas métricas com e sem autocitações e a razão entre citações e artigos citados. Os cientistas foram classificados em 22 campos científicos e 176 subcampos. Os percentuais específicos de campo e subcampo foram fornecidos a todos os cientistas que publicaram pelo menos cinco artigos.

Apenas três pesquisadores paraibanos estão entre os mais influentes mundialmente: o professor Rômulo e outros dois pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Para o professor Rômulo, figurar entre os pesquisadores mais influentes do mundo é motivo de alegria, por representar a consolidação do grupo de pesquisa “Etnozoologia e Conservação”, do qual faz parte. “Minha presença no ranking dos pesquisadores mais influentes me deixa feliz, pois demonstra que nossas pesquisas vêm sendo acessadas por cientistas de todo o mundo, tem servido como referência para outras pesquisas, evidenciando assim o impacto das pesquisas, e revela também a consolidação de nosso grupo de pesquisa na UEPB. Demonstra ainda a qualidade do que a Universidade produz e isso é importante para elevar o nome da Instituição”, disse.

Professor Rômulo é bolsista de produtividade 1C do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Pesquisadores que integram a categoria 1 do órgão de fomento são aqueles que possuem gradual inserção nacional e internacional, por meio de palestras e assessorias ad hoc em revistas nacionais e internacionais e de órgãos de financiamento à pesquisa, bem como envolvimento em atividades de gestão científica, incluindo organização de eventos, participação em comitês assessores estaduais ou nacionais, sociedades científicas, revistas científicas, assessoria de órgãos de governo estaduais ou nacionais, e conferências proferidas a convite e/ou em plenárias de congressos, conforme dados do CNPq.

O docente da UEPB também é um fundador e editor, junto com o professor Ulysses Albuquerque, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), da revista “Ethnobiology and Conservation” (Etnobiologia e Conservação), que vem se destacando no cenário internacional de pesquisas como uma das principais publicações mundiais da área na Base Scopus, na qual a revista alcançou índice de impacto (CiteScore) de 3,15, o maior valor entre as revistas da América Latina, de todas as áreas acadêmicas.

“Ethnobiology and Conservation” está entre as primeiras posições no mundo, considerando as categorias nas quais a revista está inserida, sendo a 12ª de um total de 357 publicações na área “Anthropology” (Antropologia), 12ª entre 385 na área “Animal Science and Zoology” (Zoologia), 52ª entre 404 na área “Plant Science” (Ciência Vegetal), 17ª entre 140 na área “Nature and Landscape Conservation” (Conservação da Natureza e Paisagem) e 46ª entre 336 na área “Ecology” (Ecologia).

Detalhes sobre o artigo dos 100 mil cientistas mais influentes do mundo podem ser conferidos no link.

Fonte: Folha Patoense
Créditos: Polêmica Paraíba