O consumidor poderá ter um pequeno alívio no bolso, caso seja retirado os 3% de imposto federal que incide sobre o valor do gás de cozinha, segundo o anúncio feito pelo presidente Jair Bolsonaro. O repasse no valor final seria de pouco mais de R$ 2,00, disse em entrevista nesta sexta-feira (19), o presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás GLP da Paraíba (Sinregás), Marcos Antônio Bezerra.
“Quando implantado haverá um impacto positivo, pois haverá uma redução. Resta saber de que forma será feito o cálculo, se os 3% sairá da refinaria ou será no preço final do produto. Agora dependerá das distribuidoras. É pouco provável que o Governo tire esses 3% em cima do preço final. Ele vai tirar essa porcentagem em cima do preço de produção. Deverá ser feito o cálculo dessa forma, em cima do preço de produção da Petrobrás. Mas vamos aguarda para saber de que forma será calculado esse desconto”, explicou ao portal.
Segundo Marcos, o repasse da redução poderá ser menor caso seja feito em cima do custo de produção. “Uma coisa é 3% dos 37% da refinaria, e outra, é reduzir em cima do preço final. Se essa última for feita, aí sim, o desconto ao consumidor poderá ser de mais de R$ 2,00”, analisou.
Ainda segundo ele, na refinaria, o botijão sai a 40, mas tem toda a cadeia, como transporte e tributos, o que deixa o valor no preço final em que está, “vale lembrar que 28%, é de ICMS que fica com o Governo Estadual. O mesmo poderia reduzir para que o consumidor pagasse menos pelo produto”, considerou.
Desde o último dia 11 de fevereiro que o consumidor passou a pagar mais caro pelo botijão de cozinha com o percentual do reajuste de 5,1% no botijão de 13 quilos. Em média, o consumidor que faz a compra à vista paga R$ 90 e na compra a prazo o valor pode variar entre R$ 92 e R$ 95.
Fonte: Click PB
Créditos: Polêmica Paraíba