O presidente da Fundação de Desenvolvimento da Criança e do Adolescente Alice de Almeida (Fundac), Noaldo Meireles, comentou sobre a tragédia ocorrida no Lar do Garoto no fim de semana e lamentou o episódio.
– Só recebemos um relatório sobre o Lar do Garoto, em abril de 2016, onde tomamos algumas providências na questão de segurança, no espaço e na intensificação de atividades formativas profissionalizantes. Com uma iniciativa do Ministério do Trabalho e do Senai, nós estamos atualmente com três cursos profissionalizantes – contou.
Sobre a superlotação, Noaldo afirmou que essa é uma realidade de unidades socioeducativas de todo o país.
– A superlotação em unidades socioeducativas não se restringe apenas à Paraíba. Nossa realidade é muito melhor do que a maioria dos outros estados – frisou.
Noaldo ainda esclareceu que há três anos o Lar do Garoto não recebe água através da Cagepa e sim por meio de uma empresa contratada, que entrega cerca de 20 mil litros de água todos os dias. Ele afirmou que um sistema de caixas d’água foi montado para garantir que os reeducandos não fiquem sem acesso à água.
Com relação ao sistema de segurança, Noaldo afirmou que os detentos, os agentes e os visitantes estão sendo constantemente revistados com detectores de metal e garantiu que tudo está sendo feito para coibir qualquer ação violenta dentro da unidade.
– Retomamos as atividades pedagógicas dentro da unidade para aumentar a quantidade de horas de atividades para os internos ficarem o mínimo possível ociosos – ressaltou.
*As informações foram concedidas à Rádio Caturité AM.
Fonte: Paraíba Online