vacinação suspensa

Prefeitura de Cabedelo aguarda orientação do Ministério da Saúde sobre 2ª dose para adolescentes sem comorbidades

Após nota do Ministério da Saúde, emitida nesta quarta-feira (15), voltando atrás sobre a vacinação de adolescentes sem comorbidades, Cabedelo, na Paraíba, espera uma orientação do sobre a aplicação da segunda dose nos adolescentes que receberam a primeira, no município.

Após nota do Ministério da Saúde, emitida nesta quarta-feira (15), voltando atrás sobre a vacinação de adolescentes sem comorbidades, Cabedelo, na Paraíba, espera uma orientação do sobre a aplicação da segunda dose nos adolescentes que receberam a primeira, no município. A informação é do secretário de Saúde de Cabedelo, Murilo Wagner Suassuna.

A cidade já aplicou a primeira dose do imunizante em adolescentes a partir de 13 anos e sem comorbidade, mas havia suspendido essa fase da imunização, seguindo uma orientação do Ministério Público Federal, antes mesma dessa nova determinação do Ministério da Saúde.

A nota informativa do Ministério da Saúde desta quarta-feira (15) restringe a vacinação para adolescentes com deficiência permanente, com comorbidades e que estejam privados de liberdade. A pasta não citou nada sobre a segunda dose.

As orientações desta quarta contrariam a nota publicada 2 de setembro, que orientava a vacinação para esses adolescentes a partir desta quarta-feira (15).
Entre as justificativas para o recuo, o Ministério da Saúde explicou que “a maioria dos adolescentes sem comorbidades acometidos pela Covid-19 apresentam evolução benigna, apresentando-se assintomáticos ou oligossintomáticos”.

Um dos pontos da nota afirma que “a Organização Mundial de Saúde não recomenda a imunização de criança e adolescente, com ou sem comorbidades”. Esta informação não corresponde ao posicionamento da entidade. A OMS afirma que “crianças e adolescentes são menos propensos a ter complicações por causa da doença”, mas não traz indicação contrária: diz apenas que a vacinação ampla deste público é “menos urgente” do que outros, como idosos e pessoas com comorbidades.

Fonte: POLÊMICA PARAÍBA
Créditos: G1 GLOBO