ALIMENTAÇÃO

Preço da carne bovina e de frango dispara; saiba como substituir essas proteínas

O aumento constante no preço da carne bovina e de frango tem levado consumidores a buscar alternativas, na hora das compras. Mas, no prato, será que é possível buscar uma saída sem que haja uma perda nutricional? A nutricionista da MedPrev do Sistema Hapvida em João Pessoa, Sonalle Carolina, explica que quando se pensa no consumo de proteína, o ideal é que esta seja introduzida em todas as refeições e não apenas no almoço e no jantar.

O aumento constante no preço da carne bovina e de frango tem levado consumidores a buscar alternativas, na hora das compras. Mas, no prato, será que é possível buscar uma saída sem que haja uma perda nutricional? A nutricionista da MedPrev do Sistema Hapvida em João Pessoa, Sonalle Carolina, explica que quando se pensa no consumo de proteína, o ideal é que esta seja introduzida em todas as refeições e não apenas no almoço e no jantar.

“Consumir fontes protéicas como ovo, queijo, iogurte e leite no café da manhã e nos lanches auxilia no aporte diário de proteínas. Mas com relação à substituição, podemos citar a carne suína, peixe e o ovo como opções. No entanto, vale salientar que se deve tomar cuidado com o aporte de calorias e gorduras fornecidas. Escolher cortes suínos magros, peixes como sardinha e o atum que são os mais baratos e fontes de proteína e ômega 3”, orienta Sonalle.

Já com relação ao consumo de ovo, que tem sido uma opção para quem tem sentido o impacto do aumento das carnes no bolso, a nutricionista lembra que ele pode ser utilizado como opção para o aporte de proteínas, o que leva a ter um consumo maior desse alimento. “Um ovo tem apenas 11 gramas de proteína, enquanto 100 gramas de carne (bovina e frango) tem em média 25 gramas de proteína. Sendo necessário, então, no mínimo três ovos para cada 100 gramas de carne. Porém o ovo não vai ter a quantidade necessária de outros nutrientes que a carne tem, principalmente a vitamina B12 e a deficiência dessa vitamina pode levar a um tipo de anemia”, alerta.

Sonalle afirma que, dentro da categoria de carnes vermelhas, existem diferentes tipos de corte. “Optar por um corte que seja mais magro e acessível, além de reduzir o consumo para até duas vezes na semana, seria uma opção”, pondera.

Saiba Mais – A nutricionista do Sistema Hapvida reforça que a importância do consumo de carne e frango está atrelada à absorção de proteínas. Sonalle explica que aproximadamente 17% do corpo humano é composto por proteínas, que estão distribuídas nos tecidos como colágeno, queratina, albumina e exercem função estrutural, enzimática, hormonal, de imunidade e contrátil. “A recomendação de ingestão diária de proteínas está relacionada a manutenção de uma alimentação saudável e equilibrada, não podemos deixar de lado esses ingredientes tão importantes e altamente saborosos”, explana.

A especialista aponta que a carne bovina tem um alto teor de ferro e é um componente de dieta saudável, especialmente rica em aminoácidos essenciais, vitaminas do complexo B e minerais. Já o frango é rico em proteínas, mas com uma diferença importante: a quantidade de gorduras saturadas é muito menor. O frango possui grande quantidade de vitaminas, principalmente as do complexo B, como a B2 e a B12, essenciais para o metabolismo celular, pois atuam em processos energéticos e funções do sistema nervoso.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba