Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) criaram uma nova metodologia para auxiliar no combate a epidemias, que são uma manifestação coletiva de determinada doença que rapidamente se espalha, por contágio direto ou indireto, até atingir um grande número de pessoas em um território e que depois se extingue após um período.
Esse novo método estabelece níveis de prioridade que podem ajudar os gestores públicos a tomar decisões. Os níveis de prioridade são estes: não prioritário, tendência a não prioritário, prioritário e tendência a prioritário.
Esses níveis de prioridade são baseados em especialistas e na literatura científica da área, com ajuda de tecnologias de geoprocessamento, estatística lógica e matemática.
Os próximos passos da pesquisa são criar um software que implemente essa metodologia e estudar sua adequação a outros tipos de doenças, já que os testes foram referentes aos nascidos vivos com anomalias congênitas do sistema nervoso, no período de 2013 a 2017, no estado da Paraíba, provenientes do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc).
Esta nova metodologia poderá ser aplicada por gestores em saúde nos níveis federal, estadual ou municipal, para qualquer tipo de doença, em qualquer região geográfica do país.
O novo método para combater epidemias foi criado pela pesquisadora Luciana Moura, com o suporte do professor do Departamento de Estatística, Ronei Moraes, e Rodrigo Vianna, docente do Departamento de Nutrição da UFPB.
“A pesquisa possuiu um caráter interdisciplinar e, portanto, tem contribuições de várias áreas do conhecimento. O aprimoramento no planejamento implica na melhoria dos serviços de saúde para lidarem com o problema, contribuindo para uma melhor qualidade de vida da população”, garante Luciana Moura.
O projeto de pesquisa foi parcialmente financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (Fapesq-PB). Interessados no estudo devem entrar em contato pelo e-mail [email protected].
Fonte: Portal Correio
Créditos: Polêmica Paraíba