Muitas mamães e papais já começam a se preparar para as festas de carnaval e com bebê em casa fica a dúvida se deve ou não levá-lo para curtir parte da folia. A pediatra Ana Larissa Melo, do Sistema de Saúde Hapvida, recomenda que o ideal é garantir a permanência dos bebês em casa até pelo menos os seis meses de idade, quando as primeiras doses das principais vacinas já foram ministradas. A partir disso, a médica orienta os pais a preferirem blocos infantis ou com perfil familiar, que aconteçam durante o dia e em locais abertos, arborizados ou com sombra.
Larissa Melo destaca ainda que as lactantes, por exemplo, não devem permanecer por muito tempo na folia pelo risco de desidratação. A exposição às altas temperaturas, segundo a pediatra, pode ser prejudicial para os pequenos. “Então, até dois anos de idade, não se deve permanecer por mais de duas horas nesses ambientes. Crianças maiores de três anos já podem permanecer até quatro horas. Sempre respeitando os limites da criança e evitando exageros”, diz.
Quanto à alimentação para ser levada pelos pais para a folia, Larissa recomenda frutas bem lavadas, sanduíches feitos em casa, sucos, água, biscoitos integrais, picolé de frutas etc. “Armazene os lanchinhos em recipientes bem fechados e térmicos. Evite comidas de rua, pois não se sabe como esses alimentos foram manipulados”, alerta.
Folia e troca de fraldas
A troca de fralda é mais um problema enfrentado pelos pais que levam seus pequenos para os festejos de rua. A recomendação é para que a troca de fraldas não ultrapasse quatro horas. Durante esse tipo de evento, a médica diz que é preciso prestar bastante atenção e não deixar que a fralda fique muito cheia de urina para evitar assaduras nos bebês. “Na presença de fezes, a troca precisa acontecer o mais breve possível. Uma dica é levar na bolsa do neném lenços umedecidos, que facilitarão nesse momento, e ter uma quantidade razoável de fraldas descartáveis extra de boa absorção”, afirma.
Larissa Melo também lembra que a criança deve ser bastante hidratada durante todo o trajeto ou tempo de permanência nos blocos de Carnaval. Ela orienta que o ideal é levar a garrafinha de água bem abastecida. Se preferir, água de coco ou sucos de frutas, também são boas opções.
A pediatra destaca que em geral, não são necessários protetores de ouvido para os bebês. Porém, se a criança se sentir incomodada é sempre bom ter disponível protetor auricular adequado para idade. “A atenção redobrada vai para crianças menores de um ano. Nesta idade, evite ficar muito próximo às caixas de som. Quanto a proteção solar, o ideal é a utilização de fator mínimo de 30FPS, a cada duas horas, bem como a utilização de chapéus, bonés, como formas de prevenção”, completa.
Roupas e fantasias
A médica Larissa Melo lembra que roupas com fator de proteção solar são sempre bem-vindas, mas não são obrigatórias, bem como os óculos escuros. Entretanto, quanto mais acessórios para evitar a exposição solar e garantir a proteção do bebê, melhor. Quanto as fantasias, ela diz que estão liberadas desde que sejam de tecido leve, arejado, como o algodão, e não apertem o bebê.
“Quanto menos adereços, melhor”, recomenda a pediatra Larissa. Lembrando que não é aconselhável usar pintura em crianças menores de dois anos de idade e que o tradicional spray de espuma pode causar alergia ou prejudicar a visão das crianças.
Fonte: Múltipla Comunicação
Créditos: Assessoria de Imprensa