Reconhecimento

Paraíba ocupa 4º lugar no ranking nacional de alunos matriculados no ensino em tempo integral

A educação paraibana ganhou mais uma vez destaque nacional por sua significativa contribuição para a educação em tempo integral. Segundo dados do Censo Escolar 2023, divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o estado está em quarto lugar no ranking nacional de matrículas nessa modalidade, com uma taxa de 26,2%, com números que refletem um notável avanço na oferta educacional.

Foto: Internet

A educação paraibana ganhou mais uma vez destaque nacional por sua significativa contribuição para a educação em tempo integral. Segundo dados do Censo Escolar 2023, divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o estado está em quarto lugar no ranking nacional de matrículas nessa modalidade, com uma taxa de 26,2%, com números que refletem um notável avanço na oferta educacional.

Nos últimos anos, a educação em tempo integral tem se consolidado como uma ferramenta fundamental para elevar o nível de aprendizagem no Brasil. Na Paraíba, essa tendência é evidenciada pelo aumento expressivo no número de matrículas em tempo integral na educação básica. Atualmente, o estado alcançou a taxa de 52,15% de alunos do ensino médio matriculados em tempo integral, o que o coloca entre os líderes nacionais nesse aspecto.

No estado, o ensino em tempo integral foi implantado em 2016, e desde então tem sido expandido com sucesso. Em 2019, o estado contava com 153 escolas integrais, número que saltou para 304 em 2023. Com isso o número de matrículas integrais subiu quase 50% no mesmo período, passando de 42.174 para 61.780. Destaca-se ainda a oferta de Ensino Técnico através das Escolas Cidadãs Integrais Técnicas, que experimentaram um crescimento significativo desde sua criação. Em 2016, ano de implantação eram apenas duas Escolas Cidadãs Integrais Técnicas (ECIT), em 2019 saltou para 69 unidades, e em 2023, 153.

Esses avanços na oferta de educação em tempo integral refletem o compromisso do estado da Paraíba com o desenvolvimento educacional e a formação integral dos estudantes. À medida que mais alunos têm acesso a uma educação de qualidade em período integral, espera-se que o estado colha os frutos desse investimento, preparando uma geração mais qualificada e preparada.

“Fazer parte desse modelo é uma experiência muito boa, porque o modelo integral busca oferecer uma educação mais completa.  E existem também atividades extracurriculares que enriquecem muito o meu aprendizado e também tem todo um suporte emocional. É muito bom poder fazer parte do modelo integral porque existe também a parte voltada para o desenvolvimento das artes, do esporte e da saúde emocional. Então é de fato uma experiência incrível. Só quem faz parte sabe o quanto é bom. Recomendo muito para os futuros alunos e sempre convido eles a conhecerem e fazer parte”, diz o estudante Carlos Henrique dos Santos Lima, de 16 anos, estudante do 2⁰ ano do Ensino Médio Técnico em Agroecologia da Escola Cidadã Integral Técnica (ECIT) Dom Marcelo Pinto Carvalheira, localizada na 2ª Gerência Regional de Educação.

Os dados do Censo Escolar 2023 revelam que a região Nordeste é especialmente proeminente nesse cenário, com quatro estados ocupando as cinco primeiras posições no ranking nacional de matrículas em tempo integral. O Ceará lidera com 51,4%, seguido pelo Piauí com 48,9% e Maranhão com 40,3%. É importante ressaltar o papel destacado da Paraíba, que tem sido pioneira na implementação e expansão dessa modalidade educacional.

O investimento em educação em tempo integral tem se mostrado uma estratégia eficaz para melhorar a qualidade do ensino e preparar os estudantes para os desafios do futuro. No contexto internacional, a média dos países da OCDE é de quase 11 horas semanais de aulas só para disciplinas como Matemática, língua nativa e língua estrangeira, o que contrasta com as 20 horas totais disponíveis nas escolas de tempo parcial.

Fonte: Governo da Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba