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Paraíba lidera em número de denúncias de assédio eleitoral no trabalho

O procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB), Rogério Sitônio Wanderley, revelou que o estado é líder no Nordeste em denúncias e investigações de assédio eleitoral. Durante o lançamento da "Agenda do Trabalho" nesta quarta-feira (13), ele destacou que foram registrados 116 procedimentos entre 2022 e este ano, representando um aumento de 56%.

O procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB), Rogério Sitônio Wanderley, revelou que o estado é líder no Nordeste em denúncias e investigações de assédio eleitoral. Durante o lançamento da “Agenda do Trabalho” nesta quarta-feira (13), ele destacou que foram registrados 116 procedimentos entre 2022 e este ano, representando um aumento de 56%.

O assédio eleitoral, tema sensível, não apenas viola a liberdade do voto, mas também pode causar adoecimento mental nos trabalhadores, devido à pressão psicológica e ameaças associadas. Rogério Sitônio ressaltou a intenção do MPT de realizar ações preventivas, expedir recomendações e conscientizar partidos políticos e gestores públicos sobre o tema, especialmente visando as eleições do próximo ano.

Ao apresentar o balanço de 2023, o procurador-chefe informou que o MPT na Paraíba recebeu 2.479 denúncias este ano, representando um aumento de 56% em relação a 2022. Dessas denúncias, 16% foram relacionadas a casos de violência ou assédio no trabalho. O evento também marcou o lançamento da “Agenda do Trabalho”, uma iniciativa que visa combater diversas formas de assédio, incluindo o moral, sexual e eleitoral, além de abordar questões de discriminação no ambiente de trabalho. A agenda traz informações úteis e serviços para toda a sociedade.

O MPT pretende atuar de forma preventiva nas Eleições Municipais de 2024, buscando garantir a liberdade ao voto dos trabalhadores e servidores públicos. O projeto inclui ações para combater diversas formas de assédio no trabalho, reforçando o compromisso do órgão na defesa dos direitos e bem-estar dos trabalhadores paraibanos.

Fonte: T5
Créditos: Polêmica Paraíba