A Paraíba é o terceiro estado do País e o segundo do Nordeste com o maior número de adolescentes privados de liberdades que já testaram positivo para a Covid-19, com 63 casos confirmados. Os dados são do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que atualizou os dados nesta quarta-feira (22), a partir dos Grupos de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (GMFs) de Tribunais de Justiça. Os dados vãoa té o dia 20 de julho.
O estado fica atrás apenas de São Paulo, que registrou 233 casos confirmados do coronavírus dentro do sistema socieducativo entre os internos, e da Bahia, com 65 casos apenas entre os adolescentes.
Entre os servidores, a Paraíba apresenta uma melhor posição, no entanto, é o quarto do Nordeste com maior número de casos. Ao todo, 75 servidores testaram positivo para a Covid-19 no sistema socioeducativo da Paraíba.Nenhum óbito foi registrado, nem entre os adolescentes, nem entre os servidores.
Já no sistema prisional, a Paraíba soma 229 detentos com testes positivos para a Covid-19 e mantém dois óbitos da doença entre as pessoas presas. Entre os servidores, 144 casos já foram confirmados e um óbito da doença registrado.
Ainda conforme o levantamento do CNJ, em um mês, isto é, entre os dias 15 de junho e 15 de julho, foram realizados 137 testes em pessoas privadas de liberdade e 326 testes em servidores.
Medidas adotadas na Paraíba
De acordo com o CNJ, a Paraíba fez a distribuição de 119 mil máscaras, tanto de tecido quanto descartáveis, para todos os servidores e internos do sistema prisional, no período de março a maio de2020. Além disso, os familiares dos internos estão autorizados a entregar máscaras nas unidades prisionais.
Além disso, houve reforço na alimentação das pessoas privadas de liberdade, com aumento em mais de 30% no fornecimento de alimentos, com o balanceamento nutricional necessário para auxiliar na manutenção da sua imunidade.
Em relação a materiais de higiene e limpeza, foi feita a distribuição de kits de higiene pessoal para pessoas privadas de liberdade e medicamentos necessários.
No sistema socioeducativo, foram distribuídos 2 mil itens de proteção individual para os adolescentes, e 1,2 mil para servidores.
Fonte: G1
Créditos: G1