Três anos depois da maior Celebração ao ar livre da história do Cariri paraibano, a cidade de Taperoá vivencia a expectativa de mais uma Missa com Orações de Cura e Libertação.
A cada dia, há a confirmação de novas caravanas que virão de todos os recantos do Nordeste, evidência maior do fenômeno de evangelização que hoje ressoa da terra de Ariano Suassuna e que se consolida também por intermédio de plataformas comunicacionais.
O sacerdote multimídia e extremamente popular que tem liderado essa nova primavera católica no coração do país chama-se Padre Fabrício Dias. Não chega a surpreender os fiéis da Diocese de Patos, que o então garoto prodígio do início dos anos 2000 tenha chegada a essa capilaridade regional.
“Ele sempre foi muito próximo do povo, vai de casa em casa, seja a hora que for. Ainda hoje, madruga para ouvir as pessoas e ampará-las em suas necessidades “, destacou dona Francisca, vizinha e admiradora.
Esse é um dos segredos que de fato ajuda a entender o êxito da atuação de Padre Fabrício: a personificação da mensagem de Francisco, “ir as periferias geográficas e existenciais”.
Para além da já consolidada penetração na radiofonia e nas redes sociais virtuais, que hoje alcançam mais de 40 mil pessoas no Instagram e 20 mil em lives semanais, Padre Fabrício mantém o hábito da escuta propositiva e da atenção fraterna presencial seja em qualquer contexto.
Nesse cenário, tornou-se comum a comparação do filho da dona Ilma com Frei Damião, Frade capuchinho muito amado pelos nordestinos por seu comprometimento social, intensa peregrinação religiosa e carisma genuíno.
A exemplo de Frei Damião, Padre Fabrício arregimenta uma autoridade moral e consistência discursiva que ganham sentido e força junto às massas à medida que a população reconhece nele, um autêntico testemunho profético.
A grosso modo, mais do que a narrativa (tão importante na sociedade em rede), existe uma conexão imediata com a hermenêutica bem enraizada nas dores e realidades humanas, permeada por tensões de todas as formas.
Suscitar a esperança em meio aos solavancos e crises da contemporaneidade, não é uma tarefa fácil. Tal prática exige muita sensibilidade espiritual e prudência cristã, para que a experiência da fé não se traduza em uma ‘selfreligiosidade’, narcisística e vazia.
O “Frei Damião 2.0” que hoje arrasta milhares de pessoas para Jesus, tem ciência dos desafios da evangelização pós-pandemia. A próxima Missa com Orações de Cura e Libertação marcada para o dia 27 de agosto, às 19h em Taperoá, tem o potencial de lançar frutos para além do aspecto eclesial, já que a caridade, o respeito ao próximo e a promoção do bem comum nunca foram tão essenciais.
Fonte: Emilson Júnior
Créditos: Polêmica Paraíba