O deputado federal Wellington Roberto (PL) reagiu, nesta segunda-feira (10), às notícias sobre o suposto orçamento paralelo criado pelo Governo Federal para beneficiar a base aliada no Congresso Nacional. Ele defendeu a regularidade das emendas do relator-geral do Orçamento, chamadas de RP9, e chamou de ‘narrativas’ as informações publicadas pela imprensa.
Segundo o Estadão, as bases eleitorais do parlamentar paraibano teriam sido beneficiadas por meio de recursos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf). Ao Polêmica Paraíba, o líder do PL disse que o orçamento foi aprovado pelo Congresso Nacional e beneficiou também parlamentares da oposição. Ele lembrou que os recursos foram destinados a municípios paraibanos.
“Sempre fizemos ações direcionadas do Governo Federal para beneficiar os municípios. A gente tem feito isso, mas se aqueles que não trabalham estão incomodados, é problemas deles”, disse.
Para Wellington Roberto ‘não existe orçamento paralelo’, mas sim ‘transparente e votado no Congresso’. Ele atribuiu à publicação das informações à atuação de ‘charlatões da política’ que querem, de acordo com ele, desestabilizar o governo.
“Não vejo problema nisso, pois temos base, vamos mostrar a realidade de forma muito transparente. Essa coisa de divulgar fake news, vão pegar é processos nas costas. Isso é diferente de mensalão, de petrolão, que é roubo. Mas você fazer dentro do orçamento, votado nas duas Casas, de forma transparente para beneficiar estados e municípios. Estão pensando o quê? Vão trabalhar!”, exclamou.
O que diz o MDR
Segundo o Estadão, boa parte dessas emendas ‘paralelas’ seria destinada à compra de tratores e equipamentos agrícolas. Por conta disso, a denúncia chegou a ser chamada de “tratoraço” nas redes sociais. O flagrante aparecia em um conjunto de 101 ofícios enviados por deputados e senadores ao Ministério do Desenvolvimento Regional e órgãos vinculados para indicar como eles preferiam usar os recursos.
Por meio de nota, o MDR disse que as emendas de relator são de iniciativa do Congresso Nacional, aprovadas em 2019, e não pelo Executivo, e que há ofícios de parlamentares da oposição que tiveram indicações contempladas dentro dessas emendas.
Nas redes sociais, o ministro Rogério Marinho tem rebatido parlamentares de oposição que pedem investigações sobre o caso, alegando que eles também foram beneficiados.
Leia a seguir:
https://twitter.com/rogeriosmarinho/status/1391842132114264067
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba