'UM NOME MAIS PRÓXIMA'

O PAI É OUTRO: Tião Lucena lança nota sobre doação de terreno e aponta Cássio como mentor da articulação

O ex-secretário de estado e jornalista Tião Gomes publicou uma nota a respeito da decisão judicial que incluiu o ex-governador Ricardo Coutinho na investiga a doação de um terreno para uma empresa de energia solar.

O ex-secretário de estado e jornalista Tião Gomes publicou uma nota a respeito da decisão judicial que incluiu o ex-governador Ricardo Coutinho na investiga a doação de um terreno para uma empresa de energia solar. A juíza Flávia da Costa Lins Cavalcante da 1ª Vara da Fazenda Pública determinou que o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado e o Ministério Público da Paraíba investiguem o caso.

Na sua nota Tião Lucena cita o ex-senador Cássio Cunha Lima como um nome muito mais próximo das motivações que trouxeram a empresa do empresário investigado pela Operação Lava Jato. Ele ainda defendeu a lisura da doação afirmando que na realidade o ex-gestor buscou dar o devido uso para um terreno público que não estava sendo aproveitado e que a proposta havia sido analisada e estudada antes da doação do terreno. Leia abaixo a nota completa de Tião:

Quem atraiu a empresa Brasil Soleil para a Paraíba foi Gustavo Nogueira, então secretário de Planejamento indicado pelo senador Cássio Cunha Lima. Entre 2011 e 2012 a Empresa Itapuã, autora desta ação objeto da sua matéria, detinha a posse de uma área sem atividade alguma. Foi então que apareceu a empresa Brasil Soleil, que pretendia fabricar placas solares e conversores.

A empresa surgiu sob os auspícios do secretário Gustavo Nogueira, indicado pelo então senador Cássio Cunha Lima para chefiar a Pasta do Planejamento no primeiro Governo de Ricardo Coutinho. A empresa apresentou, então, um projeto, devidamente analisado e aprovado.

Após essa primeira fase, a Cinep concedeu o terreno, até então sem serventia, à Brasil Soleil, que não conseguiu instalar a fábrica porque a Itapuã judicializou a questão e a justiça, via concessão de uma liminar, determinou que se aguardasse a decisão sobre com quem ficaria a posse do imóvel. Convém ressaltar que a liminar obtida pela Itapuã proibia a outra empresa de se instalar na Paraíba.

Somente agora a juíza prolatou sua decisão em favor da Itapuã. E o que se estranha é a remessa da decisão para o Gaeco, quando o normal seria o envio ao Ministério Público para que este fizesse a distribuição para algum promotor de justiça. Lembro ao amigo que foi prática no Governo de Ricardo Coutinho tomar terrenos cedidos e não usados para quem realmente quisesse se instalar no Estado da Paraíba.

Do seu amigo de sempre,

Tião Lucena.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba