O presidente do Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação de João Pessoa (Seha-JP), Graco Parente, falou com a redação do Polêmica Paraíba nesta quarta-feira (10), sobre o novo decreto do Governo da Paraíba em relação às medidas de combate ao coronavírus.
“Nós estamos desesperados, a palavra para definir esse momento é essa. O governador não nos recebe, as demissões estão acontecendo no sindicato, sem auxílio emergencial, sem MP para ajudar nas folhas das empresas com suspensão e redução de jornada de trabalho, e o governador está agindo de forma impulsiva, fechando uma categoria que trabalha de forma séria, que está disposta a cortar na carne, mas não achamos que fechar bares e restaurantes nem um dia da semana seria solução. Nós vamos nos reunir. Calados nós não vamos ficar, vamos tomar alguma medida. Vamos nos reunir hoje mesmo para tomarmos uma decisão”, frisou o empresário.
Segundo o decreto, “os bares, restaurantes e lanchonetes poderão ficar abertos entre as 6h e 16h e funcionar, após esse horário, apenas com delivery e takeaway até às 21h30 durante a semana. Nos fins de semana, que compreendem os dias 13,14,20 e 21, eles só poderão funcionar exclusivamente por delivery ou retirada do produto no estabelecimento pelo cliente”.
Entenda o novo decreto
O decreto publicado na edição desta quarta-feira (10) no Diário Oficial do Estado (DOE), determina que novas medidas de enfretamento ao coronavírus passam a vigorar entre os dias 11 e 26 de março nos municípios com bandeiras laranja e vermelha na Paraíba. As ações têm o objetivo de evitar aglomerações de pessoas e conter a disseminação da Covid-19 no estado.
Sobre o uso de máscaras, permanece obrigatória no estado a utilização das máscaras nos espaços de acesso aberto ao público, incluídos os bens de uso comum da população, vias públicas, no interior dos órgãos públicos, nos estabelecimentos privados e nos veículos públicos e particulares, inclusive ônibus e táxis, cabendo aos órgãos públicos, aos estabelecimentos privados e aos condutores e operadores de veículos a exigência do item.
A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) e os órgãos de vigilância sanitária municipais, as forças policiais estaduais, os Procons estadual e municipais e as guardas municipais ficarão responsáveis pela fiscalização do cumprimento das normas estabelecidas no decreto. O descumprimento sujeitará o estabelecimento à aplicação de multa e poderá implicar no fechamento em caso de reincidência, que pode compreender períodos de sete a catorze dias, e na aplicação de multas que podem chegar a R$ 50 mil.
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Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba