Verão combina com praia e piscina, mas nessa época de calor também aumentam os casos de candidíase, pois se costuma ficar com roupas de banho molhadas por mais tempo. Essa doença genital atinge uma parcela grande da população feminina provocando coceira, ardência, corrimento, entre outros sintomas. Segundo o médico ginecologista e obstetra do Hapvida em João Pessoa, Luiz Fernando Moscoso, ela é originária do fungo Candida Albicans e está presente no organismo feminino, se alojando comumente na área genital.
O tratamento deve ser feito por antibióticos e o tão famoso ‘banho de assento’ é um coadjuvante nesse processo. Para evitar a doença, o ideal é secar bem a região íntima e evitar ficar períodos prolongados com roupas molhadas. Calcinhas de algodão são as mais recomendadas e se deve evitar o uso de calças apertadas e jeans.
“É de suma importância que as mulheres estejam atentas à saúde íntima. Uma das formas de prevenir a doença se dá pelo controle do uso de roupas apertadas e de material sintético como a lycra, mantendo sempre a higiene íntima em dia, e melhorando a imunidade”, explica o médico.
Em meio a alguns sintomas que podem indicar a doença estão o intenso prurido (coceira) e ardência vulvovaginal. Além disso, a presença de corrimento branco leitoso com grumos e hiperemia da mucosa vaginal (vermelhidão) são outros sintomas que indicam que algo não vai bem com a saúde íntima da mulher.
“As mulheres alojam a cândida em suas vaginas, convivendo em saprofitismo, ou seja, sem causar mal algum. Porém, quando as condições do meio são favoráveis, elas se manifestam, causando a doença”, destaca Luiz Fernando Moscoso. O fungo, conforme informou, não se adquire na praia ou piscina, mas encontra nessa época ambiente favorável para se desenvolver rapidamente.
Alerta– O especialista reforça que as gestantes precisam redobrar a atenção quando o assunto é candidíase. “As mulheres grávidas tendem a apresentar uma diminuição da imunidade, por esse motivo a necessidade de redobrar os cuidados para prevenir a manifestação da candidíase”, reforça.
Além da Cândida Albicans existem mais três tipos da doença C. glabrata, C.krusei e C. parapsilosis. Sendo a Cândida Albicans a de maior frequência, ocorrendo em 90% dos casos.
Fonte: Múltipla Comunicação
Créditos: Assessoria de Imprensa