Com a alta demanda, o número de leitos nas UTIs de todo o Brasil tem se tornado cada vez menor. Ainda que medidas estejam sendo impostas, pacientes infectados com o vírus estão precisando buscar alguma alternativa para se recuperar da doença. Atualmente, já foi comprovado que não existe nenhum tratamento preventivo que seja eficaz contra o novo coronavírus. Entretanto, o uso de medicações para casos mais graves é uma espécie de ‘plano B’ para algumas pessoas.
Alguns dos pacientes que possuem um quadro mais preocupante, estão fazendo o uso do ‘kit-covid’, incluindo drogas como a aspirina. A médica Arethuza Palmeira, que atua na linha de frente, explica que o uso desta medicação deve ser realizado apenas em casos isolados, dependendo das complicações. “Ela tem como objetivo principal minimizar as manifestações tromboembólicas causadas pela covid-19. No entanto, até o momento, as evidências de benefícios são bem limitadas. Por isso é necessário a realização de outros estudos para entrar com o tratamento em vigor”, conta. “Ela não seria usada contra a doença, mas sim, visando diminuir as complicações da doença em pacientes já infectados”, completa.
O corticoide também é mais uma das medicações que estão fazendo “sucesso” contra a doença, o que não é diferente na UTI. “Ele é bastante benéfico para os pacientes com covid-19, sendo utilizado tanto em casos mais graves, quanto em casos mais leves, porque o principal efeito dele é reduzir essa ação anti-inflamatória”, relata a dra Arethuza. “A gente observa que em pacientes mais debilitados, o corticoide reduz o número de óbitos, diminui o tempo no respirador e até encurta a internação destes pacientes”, continua.
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Da mesma forma, antibióticos estão sendo bastante comentados e também receitados. No caso, da azitromicina, ela deve ser utilizada apenas quando o paciente apresentar infecção bacteriana relacionada à covid-19. “O paciente é transferido para UTI, para que ele seja melhor assistido e monitorizado. Porém, as medicações de uso são as mesmas. Se o paciente tiver alguma infecção associada, a gente decide escalar os antibióticos”, disse. Ainda sim, outros antibióticos também estão sendo utilizados na UTI. “Geralmente, iniciamos o tratamento com ceftriaxona, mas não existe contra indicações para este determinado remédio”, finaliza.
Fonte: Nathalia Souza
Créditos: Polêmica Paraíba
