Investigação

MPPB apura contratação de assessores parlamentares na Câmara de Campina Grande

Um inquérito civil foi instaurado para investigar as contratações de pessoas para atividade de suporte e apoio parlamentar pela Câmara Municipal de Campina Grande. A publicação foi feita no Diário do Ministério Público da Paraíba (MPPB) de sexta-feira (23), por meio da Promotoria de Justiça Especializada na Defesa do Patrimônio Público em Campina Grande.

Um inquérito civil foi instaurado para investigar as contratações de pessoas para atividade de suporte e apoio parlamentar pela Câmara Municipal de Campina Grande. A publicação foi feita no Diário do Ministério Público da Paraíba (MPPB) de sexta-feira (23), por meio da Promotoria de Justiça Especializada na Defesa do Patrimônio Público em Campina Grande.

Ao G1, a presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, Ivonete Ludgério, disse que vai esperar ser notificada para se posicionar sobre o assunto. Em outubro, a casa lançou edital de concurso público para preenchimento de 37 vagas.

O inquérito civil instaurado, entre outros objetivos, vai individualizar as supostas irregularidades e colher informações para uma eventual ação civil pública. O MPPB quer identificar os responsáveis, reparar eventuais danos e inibir essas práticas, caso sejam encontradas irregularidades.

A qualquer momento, o Ministério Público pode notificar os funcionários, solicitar depoimentos e declarações, além de documentos, perícias e informações para auxiliar na investigação.

De acordo com o Sagres, sistema do Tribunal de Contas da Paraíba, em setembro de 2019, dado mais atualizado disponibilizado pela ferramenta, a Câmara Municipal de Campina Grande empregava 294 funcionários comissionados, o que representa 75% do total de servidores. Com eles, a Câmara gastou no mês R$ 943.768,42, de um total de R$ 1.396.832,71 com os servidores.

Dos 294 servidores comissionados, 260 são assessores parlamentares, com salários que podem chegar a mais de R$ 8,6 mil.

A Câmara ainda tinha, em setembro, 31 servidores contratados por excepcional interesse público, ocasionando um custo de R$ 38.425. Desse total, 17 funcionários ocupam o cargo de apoio parlamentar.

Fonte: G1 PB
Créditos: G1 PB