Um infarto na manhã desta sexta-feira, 16, causou a morte do ex-radialista paraibano João Almeida Tourinho, de 79 anos, irmão do administrador e ex-diretor da Sintur, Mário Tourinho. João Almeida, como era conhecido no rádio, mudou-se para São Paulo no início da década de 70. O sepultamento acontece no fim da manhã deste sábado, 17, no Cemitério da Lapa.
João Almeida estudou no Liceu Paraibano e também foi aluno do Seminário de Lagoa Seca já que pretendia ser padre. Mas, em umas férias que passara na casa em que a família morava no bairro da Ilha do Bispo, deixou os “estudos pra padre” e se dedicou à radiofonia. Fez parte da antiga (ainda AM) Rádio Arapuan, então dirigida pelo mais importante nome do rádio no estado da Paraíba, jornalista Otinaldo Lourenço, e que tinha sede na rua Duque de Caxias, depois passando para a avenida Almirante Barroso.
Entre os anos 1964/1970, por designação de Otinaldo Lourenço, João Almeida desenvolveu as funções de diretor artístico da emissora, tendo, então, ao seu lado, outros comunicadores bem conceituados a exemplo de Ericinou Faustino (“o homem da publicidade”) e chegou a atuar como locutor/apresentador de programas como “Antena Política” e “Dramas e Comédia da Cidade” (as maiores audiências da época). Mas, nas manhãs dos domingos ele tinha um programa próprio em que era produtor e apresentador: “Rádio Revista X-2” que entremeava a boa música “própria para o sol pessoense” com a informação sobre “os recreios da cidade”, divulgando árias opções de lazer para pessoenses e visitantes.
Embora fosse apaixonado por João Pessoa, onde nasceu em 23 de fevereiro de 1942, João deixou a capital da Paraíba e seguiu para São Paulo no início dos anos 70 por motivos familiares. Lá, passou a atuar no ramo comercial.
João Almeida deixou uma filha, Carolina, e uma neta, Daniela. Em João Pessoa deixa, como seus familiares, os irmãos Mário Tourinho e Lourdes Almeida. Também ficam outros irmãos, por parte paterna: José (mais conhecido como “Pirigaio”), Antonio (Tonho, de Bayeux), Josélia, Cleide e Jerry.
Fonte: parlamentopb
Créditos: Polêmica Paraíba