Amigos, empresários e parentes se reuniram, na noite desta quinta-feira (27), no Seminário Arquidiocesano da Paraíba, no bairro do Castelo Branco, em João Pessoa, para a celebração dos trinta dias da morte do cantor Gabriel Diniz. Conhecido pelo hit “Jenifer”, Gabriel morreu na queda de um avião de pequeno porte junto com outras duas pessoas no dia 28 de maio, no estado de Sergipe.
A mãe, a namorada, Karoline Calheiros, e o pai do cantor passaram todo o tempo juntos, em momentos de orações e muita emoção. “Com o tempo, a dor vai se condensando, a gente vai achando uma forma de superar isso. Eu acredito que hoje a gente está fazendo uma entrega mais leve, mais suave. Com certeza ele está em um local bacana e a gente quer que isso seja uma libertação pra gente, e que a gente siga com tranquilidade”, declarou o pai do cantor, Cizinato Diniz.
Durante a missa o produtor vocal de Gabriel Diniz lembrou a trajetória do músico e cantou em homenagem ao amigo. “O que mais marca é a questão da qualidade do ser humano que ele era e o quesito da irreverência. Se estivesse com ele, tinha que sorrir, não tinha tempo ruim. Se a gente imaginasse que algo ia ser trágico, ele transformava em alegria”, disse Jobinho Costa, produtor vocal.
GD, como Gabriel Diniz era conhecido, estava no avião acompanhado de Linaldo Xavier e Abraão Farias, pilotos e diretores do Aeroclube de Alagoas. Eles faziam o trajeto entre Salvador e Maceió, para onde Diniz viajava para comemorar o aniversário da namorada, Karoline Calheiros.
Perfil do cantor
Gabriel Diniz tinha 28 anos e nasceu em Campo Grande (MS). Ele foi criado em João Pessoa (PB), onde morava, e teve uma banda com amigos da escola. GD era um astro do forró, mas transitava bem no sertanejo.
O estouro veio no segundo semestre do ano passado, com “Jenifer”, o grande hit do último verão. A música divertida sobre uma mulher encontrada no Tinder foi a primeira de Diniz a chegar ao topo das paradas de todo o Brasil.
Os maiores sucessos anteriores dele eram “Paraquedas”, com Jorge e Mateus (18 milhões de visualizações no YouTube) e “Acabou, acabou”, com Wesley Safadão (62 milhões). GD tinha empresários em comum com Safadão.
Fonte: G1 PB
Créditos: Polêmica Paraíba