O portal de notícias UOL retratou na coluna do jornalista Carlos Medeiro a briga judicial enfrentada pelo Hotel Tambaú. O imóvel, inaugurado em 1971 em João Pessoa, é um marco arquitetônico e turístico da capital paraibana.
Construído sobre as areias da praia de Tambaú, seu design circular e localização privilegiada o tornaram um cartão-postal da cidade.
Originalmente administrado pela Varig, através da rede Tropical Hotéis, o empreendimento enfrentou dificuldades financeiras após a falência da companhia aérea, culminando em seu fechamento em 2020.
Desde então, o hotel tem sido objeto de uma complexa disputa judicial pela posse. Em outubro de 2020, a construtora A. Gaspar arrematou o imóvel em leilão por R$ 40,02 milhões, mas desistiu da compra posteriormente. O segundo colocado, Ruy Galdino, também não efetivou a aquisição.
Em 2021, o grupo AMPAR Hotelaria e Participações Ltda., dos empresários paraibanos André Amaral e Warwick Ramalho, adquiriu o hotel por R$ 40 milhões. Contudo, a legalidade desse leilão foi contestada, prolongando a disputa nos tribunais.
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Em meio ao impasse, a Prefeitura de João Pessoa declarou o Hotel Tambaú como bem de utilidade pública em dezembro de 2021, visando sua desapropriação para preservação do patrimônio histórico e cultural.
O governo estadual também demonstrou interesse em resolver a situação, com o governador João Azevêdo buscando agilizar uma decisão judicial para que o hotel possa ser recuperado e volte a operar.
Atualmente, o caso aguarda uma decisão final do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Enquanto isso, o Hotel Tambaú permanece fechado, acumulando dívidas e sofrendo deterioração devido à falta de manutenção.
A resolução dessa disputa é aguardada com expectativa pela comunidade local, que reconhece a importância do hotel para o turismo e a economia da região.
