A Paraíba registra apenas um terço do número ideal de doações diárias de sangue. Segundo o que preconiza a Organização Mundial de Saúde (OMS), seriam necessárias 400 doações por dia para garantir uma situação realmente segura de abastecimento nos bancos de sangue do estado. O número médio de atendimentos, no entanto, é de 140, de acordo com dados do Hemocentro da Paraíba.
Neste domingo (25) é celebrado do Dia do Doador de Sangue e a coordenadora do Núcleo de Ações Estratégicas do Hemocentro, Eliana Santana, destaca que o quadro atual demonstra que o assunto ainda exige muito debate. “O doador regular é uma pessoa que abraça a doação de sangue como causa social”, enfatiza.
Doador regular resolveria quadro
Eliana explica que desde de 2009 até agosto deste ano, o Hemocentro cadastrou mais de 200 mil doadores, pessoas que já doaram sangue pelo menos uma vez, mas que não é possível dizer com precisão quantos deles fazem doações regulares. Além disso, uma parte desta população cadastrada já morreu ou adoeceu ou entrou em alguma situação limitante que o impede de doar.
Mesmo assim, se apenas metade deles se tornasse um doador regular, o quadro seria bem diferente do atual. O Jornal da Paraíba fez uma conta rápida e identificou que seriam mais de 500 doações diárias se isso acontecesse, considerando apenas duas doações por ano, limite para as mulheres – os homens podem até três vezes.
Problema social
Outra questão importante na manutenção do estoque, como destaca Eliana, é que o sangue usado em um atendimento de urgência já foi ‘tratado’ e preparado com antecedência para garantir a segurança do paciente.
Assim, mesmo que a família de uma pessoa que sofre um acidente de trânsito, por exemplo, consiga doadores em número suficiente para atender à demanda do paciente, não há tempo hábil para que todo o processo seja realizado antes do atendimento. “Esse sangue vai repor um que já foi usado pelo paciente, para que um próximo possa ser atendido com a mesma agilidade”, explica.
Além disso, Eliana destaca um problema social que também atinge a hora do atendimento em saúde de parte da população: quem está em tratamento de câncer ou vai passar por uma cirurgia grande e que mora longe da cidade onde vai ser atendido muitas vezes não tem condições físicas nem financeiras de mobilizar conhecidos para doarem sangue. “E sangue não se fabrica, dependemos totalmente da solidariedade das pessoas”, enfatiza.
Tire suas dúvidas sobre doação de sangue
Quem pode doar sangue? | ||||
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Para doar sangue é preciso? | ||||
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Para proteger a sua saúde e a do paciente é importante: | ||||
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Locais para doação | ||||
Hemocentro da Paraíba | Hemocentro de Campina Grande | |||
Av: Dom Pedro II, nº 1119 – Torre – João Pessoa | Rua Eutécio Vital de Ribeiro, s/n – Catolé – Campina Grande | |||
Fone: (83) 3218-7600 | Fone: (83) 3310-7130 | |||
Hemonúcleo de Piancó | Hemonúcleo de Monteiro | |||
R. Luis R. Ferreira, s/n – Ouro Branco – Piancó | Rua Epaminonda Azevedo, s/n – Monteiro | |||
Fone: (83) 3452-2733 | Fone: (83) 3351-2201 | |||
Hemonúcleo de Picuí | Hemonúcleo de Patos | |||
R Lázaro J. Estrela, s/n Monte Santo – Picuí | Rua juvenal Ledo, sn – Belo Horizonte – Patos | |||
Fone: (83) 3371-2554/R 203 | Fone: (83) 3421-4918 | |||
Hemonúcleo de Itaporanga | Hemonúcleo de Cajazeiras | |||
Rua Oswaldo Cruz s/n Centro – Itaporanga | Rua José de Alencar, s/n – Centro – Cajazeiras | |||
Fone: (83) 3451-3819 | Fone/Fax: 83-3531-5862 | |||
Hemonúcleo de Guarabira | Hemonúcleo de Catolé do Rocha | |||
Av: Prefeito João P. Filho, 447- Centro – Guarabira (PB) | Av. Castelo Branco, nº 309 – Batalhão – Catolé do Rocha PB | |||
Fone: (83) 3271-3610 | Fone: (83) 3441-2281 | |||
Hemonúcleo de Princesa Isabel | Hemonúcleo de Sousa | |||
R. Alameda das Acácias, s/n – A. Cascavel – Princesa Isabel | R. José Facundo de Lira, s/n – Sousa (PB) | |||
Fone: (83) 3457-2826 | Fone: (83) 3522-2774/R 234 | |||
Fonte: Jornal da Paraíba
Créditos: ALINE OLIVEIRA