Com índices abaixo de 45%, os municípios de Arara, Bayeux, Alhandra, Santa Rita e Marcação têm os piores números de aplicação de doses das vacinas contra Covid-19 na Paraíba.
Arara registrou no sistema estadual a aplicação de apenas 82 doses (26,5%), das 310 que recebeu do Ministério da Saúde, através da Secretaria de Estado da Saúde. Bayeux informou ter aplicado 686 (27,0%) das 2.543 doses recebidas. Alhandra divulgou ter vacinado com 137 (42,0%) doses, do total de 326 unidades. Santa Rita usou 1.442 (44,1%) doses, das 3.272 recebidas. Marcação vacinou com 1.943 (46,3%) doses, das 4.200 recebidas, ficando ainda abaixo de 50%.
A meta mínima a ser alcançada para vacinação deverá ser de pelo menos 90% do público-alvo preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações.
Os dados constam na Nota Informativa nº 02, de 9 de fevereiro de 2021, da Secretaria de Estado da Saúde.
Foram distribuídas 97.784 doses, segundo a nota. Até o momento, 73.794 doses foram aplicadas e registradas no SI-PNI. São 59.962 trabalhadores da Saúde imunizados, 6.236 pessoas com 80 anos ou mais, 5.812 indígenas aldeados e 1.536 idosos e pessoas com deficiência institucionalizados.
Apelo aos municípios
A Secretaria de Estado da Saúde solicita, “nesse momento, o empenho das gestões municipais no sentido de informar os dados de doses aplicadas no site de campanha. Para a Campanha Nacional de Vacinação contra COVID-19, o registro das doses aplicadas deverá ser feita no sistema de informação Novo SIPNI (si-pni.saude.gov.br). Reforça-se que a alimentação das doses aplicadas e monitoramento das coberturas vacinais para subsidiar o planejamento das ações e tomada de decisão nos territórios por parte do município deve ser DIÁRIO. Colocamo-nos a disposição para esclarecimentos das dúvidas.”
Vacinação na Paraíba
A Campanha Nacional de Vacinação contra a COVID-19 teve início na Paraíba no dia 19 de janeiro de 2021. A população alvo incluída nesse momento para vacinação, de acordo com Resolução CIB nº 1 de 25 de janeiro de 2021, contempla idosos acima de 80 anos acamados; que respiram com auxílio de qualquer suporte ventilatório; que apresentam algum grau na perda de sua autonomia: como necessitar de ajuda para andar, sentar, alimentar-se; idosos que tenham sofrido eventos agudos por doenças crônicas e não transmissíveis: Insuficiência Renal Aguda, Acidente Vascular Encefálico, Insuficiência Arterial Periférica; portadores de obesidade e/ou Diabetes e/ou Hipertensão Arterial, além dos grupos já inseridos, trabalhadores da saúde, idosos e pessoas com deficiência institucionalizados e população indígena aldeada.
Fonte: Click PB
Créditos: Polêmica Paraíba