debate entre profissionais

MEIO AMBIENTE: Profissionais comentam erros e acertos ambientais em João Pessoa

 

No programa dessa terça (06) foi debatido a situação doo Meio Ambiente na cidade de João Pessoa. Quatro profissionais da área comentaram problemas e avanços na questão ambiental local.

Camilo Flamarion, pesquisador da Embrapa, chamou atenção para a questão da preservação da barreira do Cabo Branco. Segundo ele, já passaram muitos gestores e o problemas não foi resolvido. Mas Camilo também comemorou sucessos como a Mata do Buraquinho , que atualmente é mata mais importande do Brasil dentro da cidade, como marco de preservação urbana. De acordo com ele, falta educação dentro das escolas para uma educação ambiental. Propôs que os canteiros da PB 008 sigam o exemplo da Av. João Machado e Av. Coremas, que possuem várias mangueiras e jambeiros. Camilo diz que preencher os canteiros poderiam alimentar a população mais humilde da região, assim como aconteceu nas avenidas do Centro.
Anderson Fontes, diretor de licenciamento ambiental da Semam, destaca que o paraibano tem uma qualidade própria que é o “gostar da natureza”. Destacou que a preservação ambiental perdeu uma grande colaboração a nível mundial. Citou que o presidente Donald Trump, líder de um dos mais importantes países, saiu do tratado do meio ambiente e isso irá contar negativamente para a preservação ambiental. Mas elogiou a Legislação ambiental local, conhecida como a lei dos espigões, que impede a construção de prédios maiores de três andares na orla. Segundo Anderson, é uma lei reconhecida e respeitada mundialmente.

Noé Estrela, da defesa civil, informou que as chuvas do mês de maio na Paraíba foi maior que o de Maceió. Mas Maceió está em estado de calamidade pública, com desaparecidos e mortos. Ele conta que a ação preventiva da Defesa Civil possibilitou danos mínimos. Segundo Noé, a população tem consiência ambiental, mesmo nas comunidades podres. Noé conta que quando é encontrado algum volume de lixo próximo ao Rio Jaguaribe, a própria população, denuncia e reclama.
Sérgio Chaves, diretor de paisagismo da prefeitura de João Pessoa, revela que o viveiro municipal já conta com quase 85 espécies. Entre as espécies, o viveiro conta com árvores nativas, frutíferas, arbóreas, palmeiras. O viveiro funciona atualmente em um hectare de terra, mas depois da requalificação do Parque Arruda Câmara, será mudado para um espaço seis vezes maior. Sérgio ainda cita como exemplo a Praça da Independência e o Parque da Lagoa que foram preservados e inseridos no quesito paisagismo. O cuidado foi reconhecido de forma internacional por um renomado paisagista argentino, Raul Cânovas, que ficou encantado pelos projetos da capital.

Fonte: Polêmica Paraíba