Em Sessão remota realizada no dia de hoje (16/03) pela Câmara Municipal de João Pessoa, o vereador Marcos Henriques (PT) se negou a aprovar um voto de aplausos ao novo Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informando que o médico cardiologista ainda não disse ao que veio. O vereador também pediu calma aos companheiros de legislatura e disse que torce para que o novo ministro tenha sucesso, mas também não se demonstrou animado com os primeiros pronunciamentos do novo escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro.
“Parece que o presidente não foi em busca de um ministro da saúde e sim de ressonância”, disse o vereador, ironizando o fato de Marcelo Queiroga ter repetido as teses do presidente quando em entrevista. Para justificar sua posição o parlamentar comparou as posições do escolhido com as da médica Ludhmila Hajjar, que seria a primeira consultada para substituir Pazuelo.
“As condições colocadas pela Dra. Ludhmila eram as de uma profissional que não abre mão da ciência e de seu currículo em troca de uma nomeação para um ministério, por isso não aceitou o convite”, Comentou o parlamentar.
Perguntado sobre suas primeiras impressões a respeito do médico Marcelo Queiroga, o vereador repetiu o seu descrédito e comentou: “não vejo como avaliar bem um profissional que diz que médico pode receitar remédio sem eficácia e que, contrariando tudo o que recomenda as organizações médicas de renome, nacionais e internacionais, a exemplo da OMS e da OPAS, desqualifica o lokdown como medida eficaz na contenção da proliferação da covid-19”.
O vereador Marcos Henriques voltou a criticar o presidente Bolsonaro afirmando que o presidente cometeu mais um crime de responsabilidade quando disse que se o novo ministro apoiar lokdown no Nordeste ele pode perder a eleição. “Quer dizer que o presidente admite uma média diária de mais de dois mil mortos, desde que isso não implique na perda de votos? Isso é crime de responsabilidade não é postura de um governante”. Concluiu o vereador.
Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba