Análise

Julian Lemos avalia medias restritivas e aumento de casos de Covid-19 na Paraíba: “Falta bom senso na população”

Julian Lemos afirmou que não concorda com o fechamento de estabelecimentos que podem ser fiscalizados

O deputado federal Julian Lemos (PSL) avaliou as medidas adotas pelo governador João Azevêdo para conter o avanço do coronavírus na Paraíba. Lemos teceu críticas à população e apontou a falta de bom senso das pessoas como motivo para o aumento no número de casos e mortes pela doença nas últimas semanas, que provocaram restrições, impostas pelo Governo do Estado e publicadas no Diário Oficial da terça-feira (23). A entrevista foi concedida ao portal ParaíbaJá.

“O aumento de casos é causado pelas pessoas que não tiveram um bom senso. Boa parte da população não teve bom senso. Não tiveram o devido cuidado. O indivíduo é responsável pelo seu cuidado social. Não é o estado e não é apenas um decreto que vai resolver esse problema. Hoje o isolamento é um remédio amargo, que todo mundo tem que tomar. Agora, se não houvesse essa irresponsabilidade social por parte de alguns, a gente não estaria vivendo do jeito que está” afirmou.

Para o parlamentar, as medidas são necessárias, porém não deveriam ser estendidas a quem cumpre as determinações para evitar o contágio pelo vírus: “O responsável tanto pela gestão estadual, quanto municipal tem que fazer algo. É legítimo o direito dele de ver o que é melhor. Eu só não concordo é que quem não é responsável pelo aumento da pandemia também cumpra as medidas dos decretos. Por exemplo, não faz sentido fechar uma igreja que cumpre os requisitos de distanciamento social, álcool em gel, máscara e que pode fazer até um encontro ao ar livre, se quiser”, exemplificou.

Julian Lemos afirmou que não concorda com o fechamento de estabelecimentos que podem ser fiscalizados. O parlamentar ainda criticou a parcela da população que não respeita as medidas necessárias para evitar a disseminação do vírus: “A falta de respeito das normas por parte da sociedade pune quem anda na linha, que tem como ser fiscalizado, que são os donos de restaurantes, de academia, bares. Eu não concordo que uma pessoa não possa caminhar na praia. Inclusive, até se ele estiver na praia, sem contato com ninguém, como ele vai contaminar ou ser contaminado? Não tem lógica. Acho que foi uma medida severa e necessária, porém, eu discordo que estabelecimentos sejam fechados”, afirmou.

Fonte: Polêmica Paraíba e ParaíbaJá
Créditos: Polêmica Paraíba