Justiça

Juíza mantém júri popular de acusado de matar a pernambucana Patrícia Roberta em 2021

A juíza Francilucy Mota, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de João Pessoa, rejeitou recurso apresentado pela defesa e manteve o júri popular de Jonathan Henrique Conceição dos Santos, acusado de matar a jovem pernambucana Patrícia Roberta.

 

A juíza Francilucy Mota, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de João Pessoa, rejeitou recurso apresentado pela defesa e manteve o júri popular de Jonathan Henrique Conceição dos Santos, acusado de matar a jovem pernambucana Patrícia Roberta.

Na mesma decisão a magistrada manteve a prisão preventiva do acusado. Ela citou que nenhum fato novo surgiu após a decisão de pronúncia até a presente data que motivasse a mudança fática dos motivos que levaram a decretação da prisão preventiva de Jonathan.

“Não havendo alteração relevante do quadro fático processual e estando presentes os requisitos necessários à manutenção da custódia preventiva do pronunciado na forma já decretada anteriormente, sobretudo quando ele é acusado de crime hediondo, de indiscutível gravidade e que demonstra completo desprezo pela vida humana, mantenho a prisão processual do réu aplicando as mesmas ratio da decisão que decretou a prisão preventiva”, pontuou a juíza.

Em janeiro deste ano a magistrada emitiu a sentença de pronúncia no caso do assassinato da jovem Patrícia Roberta, encontrada morta no dia 27 de abril do ano passado em João Pessoa. Ela afirmou haver indícios suficientes da morte, devendo-se o réu, Jonathan Henrique dos Santos, ser submetido a julgamento ao tribunal do júri, popularmente conhecido como júri popular.

O corpo da jovem pernambucana Patrícia Roberta, de 22 anos, foi encontrado por volta das 14h do dia 27 de abril de 2021 em uma região de matagal em João Pessoa. A vítima, que morava em Caruaru, tinha viajado até à capital paraibana a convite de Jonathan Henrique dos Santos, com quem já tinha estudado antes.

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) denunciou o jovem como autor do homicídio qualificado praticado contra Patrícia. Ele é acusado de matar a pernambucana “por esganadura ou estrangulamento, com emprego meios que incapacitou a defesa da vítima sendo a mesma encontrada com os pés amarrados por corda e envolta em saco plástico, sem sinais de defesa”.

A promotoria apontou, ainda, que após o assassinato, Jonathan tentou se desfazer do corpo e dos pertences de Patrícia para tentar livrar-se da culpa.

Jonathan, por meio de advogado constituído, em suas alegações finais afirmou, em resumo, que não existem elementos suficientes da autoria do crime de homicídio atribuída ao réu, mas apenas do crime de ocultação de cadáver pugnando pela impronúncia do réu.

 

Fonte: Mais PB
Créditos: Polêmica Paraíba