O Tribunal de Contas da Paraíba (TCE-PB) apura suposta irregularidade em uma licitação, no valor de R$ 18,7 milhões, da Secretaria de Saúde de Campina Grande para aquisição, durante um ano, de medicamentos destinados à atenção básica, nas unidades de saúde. A denúncia contra a licitação autorizada pelo prefeito Romero Rodrigues dá conta que os preços unitários propostos por dois participantes da licitação são inexequíveis, ou seja, impraticáveis no mercado, e por isso há suspeita de que possam estar sendo fornecidos produtos vencidos.
A denúncia acatada pelo conselheiro Marcos Antonio da Costa, relator do caso, é contra a Secretaria de Saúde e as empresas Larmed Dist. de Medicamentos e Material Médico Hospitalar LTDA e NNMED Distribuição Importação e Exportação de Medicamentos LTDA. As empresas LARMED e NNMED são responsáveis por cerca de 75% das aquisições de medicamentos do Município, no exercício de 2018.
O fato foi denunciado pela empresa DROGAFONTE, participante da licitação.
Trata-se do Pregão Presencial nº 16.621/2018 que consiste em sistema de registro de preços para aquisição de medicamentos com o intuito de atender as demandas das unidades básicas de saúde do Município, em um prazo de 12 meses.
A empresa denunciante pede que o TCE verifique as notas fiscais dos itens ganhos das empresas, para comparar com os valores ofertados na licitação. A secretária de Saúde de Campina Grande, Luzia Maria Marinho Leite Pinto, já foi para esclarecer os fatos denunciados nos autos do processo que tramita do tribunal.
Fonte: Click PB
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