Os trabalhadores do setor Cultural da Paraíba, em particular do audiovisual, emitiu uma nota de repúdio a Câmara Municipal de João Pessoa pela negação e o modo como foi negado o voto de aplauso ao Festival Comunicurtas, promovido pela Universidade da Paraíba, o voto de aplauso foi apresentado pelo vereador Marcos Henriques (PT).
Destacamos que a intervenção da vereadora Eliza Virgínia (PP), de forma apequenada, reducionista e determinada, contra os avanços do setor cultural no município e o papel da UEPB, induziu a maioria dos seus pares que, equivocadamente, votaram contrário à cidade aplaudir o 16° Comunicurtas, um dos festivais de audiovisual mais importantes da região
CARTA DE REPÚDIO
Nós, trabalhadoras e trabalhadores do setor cultural da Paraíba, em particular do audiovisual, vimos, por meio desta, repudiar a Câmara Municipal de João Pessoa pela negação e o modo como foi negado o voto de aplauso ao Festival Comunicurtas, em sua 16ª edição, promovido pela Universidade Estadual da Paraíba, na cidade de Campina Grande.
Este voto de aplauso foi apresentado pelo vereador Marcos Henriques (PT) que tem demonstrado sensibilidade e interesse pela luta dos trabalhadores e das trabalhadoras do setor cultural no Estado.
Na sua 16ª edição, o Comunicurtas recebeu mais de 1.500 inscrições de produções do Brasil e de mais 50 países. O audiovisual movimenta uma vasta cadeia econômica, que se inicia com a produção dos filmes e culmina na sua exibição (festivais e mostras), envolvendo os setores de cultura, eventos, turismo, transportes, hospedagem e alimentação. Destarte, a realização do Comunicurtas em muito contribuiu para que a cidade de Campina Grande fosse escolhida pela Unesco para integrar a rede de cidades criativas na área de artes midiáticas.
A Câmara Municipal equivocou-se nos motivos que embasaram a sua recusa, a saber:
1. Não cabe a nenhuma casa legislativa tolher o direito e a liberdade de expressão dos
2. artistas;
3. A leitura de que o texto da obra Álbum de Família de Nelson Rodrigues, um dos mais
4. importantes dramaturgos do país, destrói a família tradicional brasileira, nos causa espécime ser levada a
sério por esta egrégia casa;
5. Ainda que, num grande esforço de suposição, a obra do reconhecido autor fosse neste sentido, o
que não está claro nem no trecho da entrevista do diretor Daniel Belmont, trazida ao plenário da
casa, o Comunicurtas não pode ser resumido a um único filme da sua extensa mostra;
6. Não considerar, sequer, o esforço da Universidade Estadual da Paraíba, instituição que vem
O vereador Marcos Henriques (PT) repercutiu a rejeição do voto de aplauso para a 16ª edição do Comunicurtas.
A Câmara Municipal de João Pessoa rejeitou o nosso pedido de VOTO de APLAUSO para a 16ª edição do COMUNICURTAS, um tradicional festival que revela diretores, artistas e profissionais do audiovisual paraibano, realizado pela Universidade Estadual da Paraíba em Campina Grande. chega ao seu 16º ano mostrando o que há de melhor na produção do audiovisual paraibano.
O segmento do audiovisual tem revelado diversos talentos de projeção nacional, não entendemos os motivos pelo qual os parlamentares negaram a solicitação, a não ser por uma interpretação política confusa, distorcida e totalmente reprovável quando levantado pela vereadora Eliza Virginia. A cultura audiovisual na Paraíba é um segmento que vem lutando há muito tempo para conquistar o merecido espaço no cenário nacional do audiovisual.
confira o vídeo:
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confira aqui a carta na íntegra.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba