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Hospital de Clínicas inicia cirurgias de redução de mama pelo Opera Paraíba

O Hospital de Clínicas de Campina Grande, que integra a rede hospitalar do Governo do Estado, realizou a primeira cirurgia para redução mamária. O procedimento foi executado através do programa Opera Paraíba, sob o comando das médicas mastologistas Thássia Mariz e Ana Lívia Balduíno. 

Foto: reprodução

O Hospital de Clínicas de Campina Grande, que integra a rede hospitalar do Governo do Estado, realizou a primeira cirurgia para redução mamária. O procedimento foi executado através do programa Opera Paraíba, sob o comando das médicas mastologistas Thássia Mariz e Ana Lívia Balduíno.

A paciente foi uma mulher de 39 anos, que sofria com dores na coluna devido ao peso das mamas. De acordo com a diretora-técnica da unidade, Vívian Rezende, o procedimento é indicado apenas para casos em que os seios grandes prejudicam o bem-estar e a saúde das pacientes. Cirurgias para fins estéticos não são realizadas através do programa.

“A indicação da mamoplastia redutora é especificamente para mulheres que apresentam problemas como dores nas costas, dores no pescoço e ombros causadas pelo peso das mamas. Outras indicações incluem a irritação da pele abaixo do sulco da mama e depressão nos ombros no ponto que sustenta as alças do sutiã”, explica.

A cirurgia de redução das mamas é complexa, com duração de cerca de 4 horas, e é realizada por meio da retirada do excesso de gordura, tecido mamário e pele de determinada região da mama. Em seguida, é feito o remodelamento, conferindo à mama seu formatado natural de cone, e reposicionando a aréola.

“No procedimento, fazemos a retirada do excesso de tecido mamário e seu reposicionamento de forma que se consiga, além de diminuir o tamanho dos seios, corrigir a sua queda”, detalha a médica Ana Lívia Balduíno.

Thássia Mariz explica que os casos são avaliados individualmente. “As técnicas que utilizamos são diferentes para cada paciente, avaliando individualmente cada caso, e as opções que temos de pedículos vasculares, visando a manutenção da sensibilidade do complexo aréolo-papilar”, pontua.

Para ser atendido no programa Opera Paraíba, o usuário precisa preencher um cadastro nas USFs das Secretarias de Saúde de seu município. Essa demanda é encaminhada para a Secretaria Estadual de Saúde (SES), que faz o levantamento e direciona os pacientes de acordo com a localização para o hospital executante mais próximo.

Outra opção é por meio da internet, onde o interessado deverá acessar a plataforma operaparaiba.pb.gov.br, preencher o cadastro com as informações pessoais, e anexar seus exames e o laudo médico que confirmem a necessidade de uma cirurgia. Então, o usuário é classificado pela Central Estadual de Regulação e encaminhado para a unidade onde fará o procedimento.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba