Golpe

Grupo de Carlos Fábio tramou golpe contra Paulo Maia no início da gestão da OAB/PB; confira bastidores

O vice-presidente da Caixa de Assistência dos Advogados (CAA-PB) e atual candidato à presidência do órgão, Orlando Virgínio Penha, foi protagonista de um ato de intensa deslealdade aos advogados que acabavam de eleger Paulo Maia presidente da OAB-PB, ao sugerir, no início da gestão, que a Subseção de Patos se unisse em torno do grupo dele, do de Campina Grande, liderado por Jairo do PT, do vice-presidente da OAB-PB, Raoni Vita, do secretário geral adjunto, Rogério Cabral, e da Tesoureira, Tainá Freitas, sob o argumento de que Paulo Maia e Assis Almeida "estavam travando a administração".

O vice-presidente da Caixa de Assistência dos Advogados (CAA-PB) e atual candidato à presidência do órgão, Orlando Virgínio Penha, foi protagonista de um ato de intensa deslealdade aos advogados que acabavam de eleger Paulo Maia presidente da OAB-PB, ao sugerir, no início da gestão, que a Subseção de Patos se unisse em torno do grupo dele, do de Campina Grande, liderado por Jairo do PT, do vice-presidente da OAB-PB, Raoni Vita, do secretário geral adjunto, Rogério Cabral, e da Tesoureira, Tainá Freitas, sob o argumento de que Paulo Maia e Assis Almeida “estavam travando a administração”.

Assis Almeida ressalta que Orlando Penha, candidato na chapa de Carlos Fabio, vem negando a acusação e atacando os candidatos da chapa (1) de Paulo Maia, chamando-os de mentirosos. Dai a necessidade dos esclarecimentos a bem da verdade.

A trama existiu, sim, e foi denunciada ao presidente Paulo Maia pelos advogados Paulo César e Alexandre Nunes, presidente e ex-presidente da Subseção de Patos, respectivamente, assegurou Assis Almeida.

“O mais incrível é que Orlando Penha, na qualidade de vice-presidente da Caixa, estava, poucos meses de iniciada a gestão, protagonizando a implementação da infeliz ideia do grupo de Carlos Fábio, pela qual pretendia alijar Paulo Maia da administração da OAB, manobra incomum de intervenção na Ordem e típica de um grupo que desde a gestão de José Mário Porto vem se mostrando extremamente golpista”, declarou Assis Almeida.

Segundo Assis Almeida, “a estratégia intervencionista do grupo de Carlos Fábio, conduzida pelo seu vice-presidente da Caixa, Orlando Penha, atraiçoava o princípio eleitoral da liberdade de escolha do gestor da Ordem.

CIRCUNSTÂNCIA DO FATO

O fato ocorreu em Patos, durante almoço entre o Presidente Paulo Maia, Paulo César e Alexandre Nunes, quando Orlando Penha conclamou que a Subseção de Patos se unisse em torno dele, do grupo de Campina Grande e dos diretores da OAB-PB, Raoni, Rogério e Tainá.

TESTEMUNHOS 

Passa-se a transcrever o testemunho mais de uma vez confirmado de Alexandre Nunes e Paulo César acerca do lamentável e censurado “chamamento” para que a Subseção de Patos se unisse em torno de integrantes do grupo de Carlos Fabio, logicamente contra a administração de Paulo Maia.

ALEXANDRE NUNES:

“Veja só: nesse dia eu cheguei ao restaurante e lá já se encontravam Bruno e Orlando. Após isso chegaram o presidente Paulo, o conselheiro Gustavo Aquino, o  vice-presidente Junior Pinheiro e muito posteriormente chegou o conselheiro Segundo Remígio.

Almoçamos e tivemos uma longa conversa.

Orlando falou muito em interiorizar as ações da CAA e em política, o que me chamou a atenção foi quando o conselheiro Gustavo Aquino se levantou para ir ao banheiro e o vice Presidente da Caixa, Orlando, o indagou da possibilidade de ser unir ao grupo dele com Raoni, Rogério e Tainá.

Isso eu vi e ouvi e confirmo em qualquer lugar.”

PAULO CÉSAR:

“Prezado amigo Assis. Confirmo as informações da reunião com Orlando, na tarde do nosso São João, onde foi apregoado por ele uma segmentação da Ordem, e nós aqui não comungamos com a proposta, onde foi ventilada a possibilidade de unir-se ao grupo de CG, e pediu unidade em torno de Raoni, Thaina e Rogério.”

“Trata-se de uma das posturas mais covardes do ser humano que se manifesta quando procura desqualificar o denunciante apenas para tentar enfraquecer a denúncia. No caso, essa nódoa se reveste de maior gravidade, porque se cuida de conduta adotada de forma traiçoeira que se desencadeava, no começo da gestão, na tentativa de substituir de forma inusitada e ilegal a administração de Paulo Maia”, lamentou Assis Almeida.

Fonte: Paraíba Atual
Créditos: Paraíba Atual